Islâmicos celebram o mês sagrado do Ramadã entre 10 de março e 9 de abrilAFP

O Hamas saudou nesta segunda-feira (25) a resolução do Conselho de Segurança da ONU que pede um "cessar-fogo imediato" em Gaza e expressou a sua "vontade de iniciar um processo de troca" de reféns que estão em suas mãos por prisioneiros palestinos detidos em Israel.

"O Hamas saúda o apelo do Conselho de Segurança das Nações Unidas para um cessar-fogo imediato", afirmou um comunicado do movimento islamista palestino, que também indicou a sua vontade de "alcançar um cessar-fogo permanente que conduza à retirada de todas as forças israelenses da Faixa de Gaza.
A resolução, adotada entre aplausos por 14 votos a favor e uma abstenção "exige um cessar-fogo imediato para o mês do Ramadã" que conduza a uma trégua duradoura e "a libertação imediata e incondicional de todos os reféns".
A guerra
O conflito entre Israel e o Hamas eclodiu após o ataque sem precedentes do grupo islamista em solo israelense, onde morreram cerca de 1.140 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.

Cerca de 250 pessoas foram sequestradas e 132 permanecem cativas em Gaza, segundo as autoridades israelenses. Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, no poder desde 2007 em Gaza, e lançou uma ofensiva aérea e terrestre contra este território estreito e sitiado.

Os bombardeios israelenses acontecem diariamente, mesmo durante o mês sagrado dos muçulmanos, o Ramadã. A maioria das vítimas são mulheres e menores, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, classificado como "organização terrorista" por Israel, Estados Unidos e União Europeia. O conflito também aumentou as tensões entre Israel e os Territórios Palestinos.
Com informações da AFP.