Líder do Hamas, Ismail HaniyehAnwar Amro/AFP
Segundo a rede catari, um drone atingiu o veículo da família no acampamento de refugiados de Al Shati, no norte do estreito território palestino, governado pelo Hamas desde 2007.
Em um hospital em Doha, onde foi informado do bombardeio, Haniyeh contou à Al Jazeera que quase "60 membros" de sua família foram "martirizados", incluindo seus netos, os filhos de seu irmão, de sua irmã e seus primos.
A máxima autoridade do Hamas afirmou que, ao atacar familiares de líderes do grupo, "a ocupação" israelense busca romper com a "determinação do nosso povo".
Segundo Haniyeh, no entanto, as ações israelenses não conseguirão forçar a mão do Hamas nas negociações para alcançar uma trégua e a libertação de reféns.
"Todo o nosso povo e todas as famílias de Gaza pagaram um preço alto em sangue e eu sou um deles", acrescentou.
O bombardeio ocorre em um momento em que não parece haver progressos nas negociações para um cessar-fogo, lideradas por Estados Unidos, Egito e Catar.
Além disso, mais de 250 pessoas foram sequestradas. Cerca de 129 continuam detidas em Gaza, das quais 34 teriam morrido, segundo as autoridades israelenses.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva que deixou mais de 33.400 mortos em Gaza, a maioria mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde do território palestino.
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