Joe Biden, presidente dos EUA, está na França para visita de EstadoAFP
Biden afirma que Putin 'não vai parar na Ucrânia'
Guerra entre ucranianos e russos começou em fevereiro de 2022
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu neste sábado (8) na França que Washington apoiará Kiev na sua luta contra a invasão russa e avisou que o mandatário russo, Vladimir Putin, "não vai parar na Ucrânia".
"Putin não vai parar na Ucrânia (…) toda a Europa estará ameaçada, não vamos deixar que isto aconteça", disse Biden em Paris com o presidente francês, Emmanuel Macron, após uma reunião bilateral.
"Os Estados Unidos permanecem firmes com a Ucrânia. Não iremos embora", garantiu o democrata aos repórteres, durante sua visita de Estado à França.
Macron agradeceu a Biden, "presidente da principal potência mundial", por agir "com a lealdade de um parceiro que ama e respeita os europeus".
O presidente americano está na França desde quarta-feira, visto que participou na quinta-feira nas cerimônias do 80º aniversário do Desembarque na Normandia, em 6 de junho de 1944, que ajudou a libertar a Europa da ocupação nazista.
Sua visita de Estado à França começou neste sábado com uma cerimônia ao lado de Macron no Arco do Triunfo, onde depositaram uma coroa de flores no monumento do Soldado Desconhecido.
Tanto Biden como Macron reuniram-se na sexta-feira em Paris com o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, e prometeram manter o apoio a Kiev, que luta desde fevereiro de 2022 contra a invasão russa.
Duas pessoas morreram neste sábado na Ucrânia em bombardeios lançados pela Rússia, um em Kherson, no sul, e outro em Kharkiv, no nordeste.
Na sexta-feira, o presidente dos EUA apresentou suas "desculpas" a Zelensky pelos meses de negociações que precederam a complicada adoção pelo Congresso americano de um pacote de ajuda de 61 bilhões de dólares (R$ 322 bilhões) para a Ucrânia.
Entre outros compromissos, Zelensky também conseguiu que Paris lhe entregasse caças Mirage 2000-5, embora o número não tenha sido divulgado, e o treinamento de pilotos ucranianos na França, com o objetivo de já estarem operando até o fim do ano.
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