Zuñiga era Chefe do Estado-Maior do Exército da BolíviaReprodução / Redes Sociais
Juiz determina prisão preventiva contra três militares por golpe fracassado na Bolívia
Três oficiais enfrentam acusações de levante armado e terrorismo, e podem ser condenados a até 20 anos de prisão
A justiça boliviana ordenou nesta sexta-feira (28) seis meses de prisão preventiva contra três militares que lideraram o golpe de Estado fracassado contra o presidente Luis Arce, entre eles o general Juan José Zúñiga, anunciou o procurador Cesar Siles.
"Esta detenção preventiva que o juiz está dispondo sem dúvida vai estabelecer um precedente", afirmou Siles, que atua como advogado do Estado.
Zúñiga, ex-comandante do Exército; o vice-almirante Juan Arnez, ex-chefe da Marinha; e Alejandro Irahola, ex-chefe da brigada mecanizada do Exército, ficarão detidos em uma prisão de segurança máxima nos arredores de El Alto, uma cidade vizinha a La Paz.
Os três oficiais enfrentam acusações de levante armado e terrorismo, e podem ser condenados a até 20 anos de prisão, informou Siles à televisão estatal.
Ao todo, foram detidos 21 militares ativos, da reserva e civis pela tentativa de golpe da última quarta-feira, quando tropas com tanques cercaram por várias horas a sede presidencial antes de se retirarem.
De acordo com o governo, os três depostos comandantes do Exército, da Marinha e da Força Aérea estão envolvidos na conspiração.
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