Comício de Trump é interrompido após sons de tiros, na PensilvâniaAFP

O FBI diz acreditar que o fuzil estilo AR-15 usado no ataque contra o ex-presidente dos EUA Donald Trump ontem foi comprado legalmente pelo pai do atirador.
Kevin Rojek, agente especial encarregado do escritório de campo de Pittsburgh, disse aos repórteres que as autoridades ainda não sabem como o atirador obteve acesso à arma e se a pegou sem o conhecimento do pai.
"Esses são fatos que iremos aprofundar à medida que conduzimos as entrevistas", disse Rojek. As autoridades recuperaram a arma no local do tiroteio.
Tentativa de assassinato e terrorismo doméstico
O FBI informou que está investigando o ataque a tiros contra ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump em comício neste sábado (13), como uma tentativa de assassinato e também um ato de terrorismo doméstico.
O atirador não estava anteriormente no radar do FBI. Acredita-se que ele tenha agido sozinho.
O FBI define terrorismo doméstico como atos dentro dos EUA que têm como objetivo intimidar ou coagir civis ou influenciar a política governamental.
O FBI ainda não identificou a ideologia do atirador, mas está vasculhando suas mídias sociais e suas armas. Até agora, eles não encontraram nenhum texto ameaçador ou postagens nas redes sociais.
O representantes do FMI disseram que localizaram um dispositivo suspeito e o desativaram.
O vice-diretor do FBI, Paul Abbate, diz que a retórica ameaçadora online tem "aumentado" desde a tentativa de assassinato. Ele diz que as pessoas estão acessando a internet para se passarem pelo atirador, que foi morto pelo Serviço Secreto dos EUA.
Abbate diz que está ciente do aumento da atividade e monitorando-a de perto.