Greve na Boeing já afeta a classificação de crédito da companhiaPierGiuliano Chesi/Wikimedia
Boeing coloca trabalhadores administrativos de licença, enquanto greve piora crise de caixa
Paralisação, que interrompeu a produção das aeronaves, pode custar cerca de US$ 500 milhões por semana à companhia
Nova York - A Boeing está colocando milhares de trabalhadores administrativos de licença, em medida que busca cortar os custos da empresa e evitar um rebaixamento na classificação de crédito em meio a uma greve do maior sindicato da companhia. Os funcionários afetados ficarão afastados por uma semana a cada quatro durante a paralisação.
O presidente da Boeing, Kelly Ortberg, mencionou que por mais que seja uma decisão difícil, é um esforço "para preservar o futuro a longo prazo", em declaração aos funcionários nesta quarta-feira, 18.
No início desta semana, a empresa informou que congelaria contratações e os aumentos salariais. A greve, que interrompeu a produção das aeronaves, pode custar cerca de US$ 500 milhões por semana para a Boeing, de acordo com estimativa de analistas.
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