Candidatos estão empatados com 48% das intenções de voto, segundo a pesquisa mais recente The New York TimesSaul Loeb/AFP
O jornal The Washington Post, que apoiou os candidatos democratas nas últimas quatro eleições, surpreendeu ao anunciar que vai se manter afastado, para preservar sua “independência”.
Estado do sul governado pelos republicanos, o Texas é uma parada pouco ortodoxa para os candidatos, que deveriam se concentrar nos sete estados-chave que podem decidir o resultado da votação. Mas tanto a vice-presidente democrata quanto seu rival, o ex-presidente republicano, decidiram dar fôlego às suas campanhas lembrando o que os separa.
Os democratas apostam em um espetáculo estelar, que contará com a lenda do country Willie Nelson, para abordar os direitos reprodutivos, em um estado que proibiu estritamente o aborto.
A mensagem de Kamala é clara: Trump é uma ameaça para a liberdade dos americanos. A democrata começou sua campanha incutindo otimismo nos eleitores para “virar a página”, mas, diante de projeções que não mudam, ela se tornou mais sombria, alertando os americanos de que Trump é “um fascista” que quer “poder sem controle” e beneficiar seus amigos milionários com cortes de impostos.
O mundo do espetáculo escolheu seu lado. Muitos artistas como Taylor Swift, Lizzo, Stevie Wonder, Bruce Springsteen, Eminen e Usher pedem voto para ela.
A parada no Texas tem outro objetivo. As eleições não apenas entregarão as chaves da Casa Branca, mas também são uma batalha pelo controle do Congresso.
O Texas é um dos poucos estados que podem permitir aos democratas conquistar uma cadeira no Senado, se Colin Allred conseguir desbancar o famoso senador republicano Ted Cruz, que participou de um ato de Trump na localidade de Austin. Durante o evento, a mãe de uma adolescente supostamente assassinada por imigrantes queixou-se de que Kamala não entrou em contato para dar pêsames.
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