Trump chegou a se referir às regulações das emissões como parte de um 'novo golpe verde'AFP
EUA não vão regredir nas ações climáticas com eleição de Trump, diz enviado especial na COP29
Republicano prometeu durante a campanha aumentar a perfuração e produção de petróleo
Mesmo com a eleição de Donald Trump, os Estados Unidos não devem regredir nas ações para energia limpa, de acordo com o enviado especial do presidente americano, Joe Biden, na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), John Podesta.
Durante o primeiro dia da conferência da ONU, o representante norte-americano reconheceu que o presidente eleito deve retirar o país do Acordo de Paris e tentará reverter ações climáticas firmadas por Biden, como a Lei de Redução da Inflação de 2022, que incluiu US$ 375 bilhões em gastos com medidas climáticas. Mas manteve o tom desafiador: "Não vamos regredir para o sistema energético dos anos 1950, de jeito nenhum", disse Podesta nesta segunda-feira, 11.
O enviado especial repetiu o discurso de Biden, ao afirmar que os retrocessos são inevitáveis, mas que as ações climáticas não devem parar. "A luta é maior do que uma eleição, um ciclo político em um país."
Trump prometeu durante a campanha aumentar a perfuração e produção de petróleo. Também chegou a se referir às regulações das emissões como parte de um "novo golpe verde", e afirmou, sem evidências, que turbinas eólicas offshore prejudicam as baleias
Para seguir com o trabalho pela energia limpa, Podesta indicou que a equipe de Biden segue em negociações na COP29, mesmo no momento de transição de governo. "Estamos aqui para trabalhar, e comprometidos com um resultado bem-sucedido".
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