Trecho da Britannia Road, em Briston, onde a vítima foi assassinada em 1967Reprodução / Google Street View
Homem de 92 anos é preso suspeito de assassinato cometido em 1967
A vítima, na época, foi encontrada com sinais de estrangulamento
Um homem de 92 anos foi preso suspeito de ter cometido um estupro seguido de assassinato há 57 anos, em Bristol, sudoeste da Inglaterra. Ele foi detido após a conclusão de exames forenses de objetos relacionados ao caso, que passa por uma revisão desde o ano passado. A informação foi publicada pelo jornal "Daily Mail" nesta terça-feira (19).
A vítima se chamava Louisa Dunne. Na época, em 1967, ela tinha 75 anos e foi encontrada morta em sua casa, com sinais de estrangulamento. Mesmo após esse tempo, o inspetor Dave Marchant comemorou a detenção. "Este é um momento extremamente significativo em um caso terrível e angustiante que permaneceu sem solução por quase seis décadas", afirmou.
"Identificamos e conversamos com os parentes mais próximos de Louisa Dunne para atualizá-los sobre esse acontecimento. Agentes especializados agora os apoiarão, para mantê-los atualizados sobre o progresso de nossa investigação, mas também para garantir que tenham acesso a qualquer suporte especializado de que possam precisar."
Segundo relatos, Louisa era uma mulher solitária e passou a ter depressão depois que seu segundo marido, um vigia noturno, morreu.
O corpo de Dunne foi encontrado com um casaco de veludo preto, além de marcas no pescoço, após denúncia de um vizinho que suspeitou por sua janela estar aberta. A principal linha de investigação era de que a residência foi invadida durante a madrugada, e não havia no local sinais de resistência ao assassinato ou luta.
Para tentar localizar o autor do crime, a polícia, na época, coletou impressões digitais de milhares de homens com idades entre 16 e 60 anos na área de Easton. Uma equipe de oito pessoas teria feito o trabalho constante de verificação dos registros por até 15 horas por dia.
As autoridades não esclareceram quais indícios levaram à prisão do homem de 92 anos, e nem a sua possível ligação com a vítima.
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