Vladimir Putin, presidente da Rússia, aceitaria uma trégua dependendo das condiçõesAFP

O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira (13) que os "próximos passos" em direção a uma trégua na Ucrânia dependerão se seu exército conseguirá expulsar completamente as forças ucranianas da região russa de Kursk.

"Dependendo do desenvolvimento da situação no terreno, concordaremos com os próximos passos para encerrar o conflito e chegar a um acordo aceitável para todos", disse Putin em uma entrevista coletiva no Kremlin.
Mais cedo, o conselheiro diplomático do presidente russo Vladimir Putin, Yuri Ushakov, enfatizou que o cessar-fogo mediado pelos EUA e apoiado pela Ucrânia é uma iniciativa "precipitada" que "não favorece uma solução de longo prazo".

Qualquer solução, ele acrescentou, deve "levar em conta os interesses" e "as preocupações" de Moscou. A trégua temporária, no entanto, leva em consideração apenas a posição de Kiev, ele criticou.
Segundo o Kremlin, tropas ucranianas estão em total isolamento em Kursk e a atual proposta do cessar-fogo não deixa claro como a situação se desdobrará na região e em outros locais.

O presidente russo disse que, caso os EUA e a Rússia concordem em estabelecer uma cooperação energética, um gasoduto para a Europa pode ser fornecido.

"Será benéfico para a Europa, graças ao gás russo barato", defendeu Putin.
Com informações da AFP e do Estadão Conteúdo.