El Turco Julián é o homem que está no canto direito da foto, com terno pretoDaniel Garcia/AFP
Nascido em Buenos Aires em 12 de agosto de 1940, Simón foi um dos principais torturadores durante a ditadura militar de 1976 até 1983. Ele morreu na morreu na Unidade N° 34 do Serviço Penitenciário Federal, na base do exército Campo de Mayo, enquanto cumpria pena por três condenações por crimes contra a humanidade.
Duas semanas antes de sua morte, seus advogados solicitaram a concessão de prisão domiciliar, mas o pedido foi negado pelo tribunal.
Em 1990, durante uma entrevista televisiva, Simón confessou em detalhes as torturas que praticou, revelando que os sequestrados eram lançados vivos ao mar. Ele chegou a afirmar que o plano era "matar todo mundo".
Em 2010, Simón recebeu uma sentença adicional de 23 anos de prisão por seu envolvimento nos "sequestros, torturas e desaparecimento forçado" de 181 pessoas entre 1979 e 1980. Os crimes ocorreram em uma rede de centros clandestinos de detenção conhecidos como "El Atlético, "Banco" e "El Olimpo".
A condenação do argentino se tornou um marco na justiça do país. O chamado "Fallo Simón" (Decisão Simón) abriu caminho para a responsabilização de outros torturadores da ditadura.
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