Presidente dos Estados Unidos, Donald TrumpAFP

O governo dos Estados Unidos anunciou na segunda-feira, 14, que vai congelar mais de US$ 2,2 bilhões  ((R$ 12,8 bilhões) em subvenções e US$ 60 milhões (R$ 350,5 milhões) em contratos da Universidade Harvard, logo após a instituição informar que não acataria as exigências da gestão republicana para limitar o ativismo no câmpus.

A suspensão dos recursos é uma tentativa da Casa Branca de obrigar a universidade a aderir à agenda política de Trump.

Em uma carta dirigida à Harvard na sexta-feira, 11, o governo pediu que a instituição fizesse amplas mudanças na gestão e nas políticas de admissão, além da realização de auditorias sobre os programas de diversidade.

Nesta segunda, o presidente de Harvard, Alan Garber, disse que não cederia às exigências do governo. "A universidade não renunciará à sua independência nem a seus direitos constitucionais", afirmou Garber, em uma carta dirigida à comunidade acadêmica.
"Nenhum governo - independentemente do partido que está no poder - deve ditar o que as universidades privadas podem ensinar, quem podem admitir e contratar e em que áreas de estudo e investigação podem trabalhar", acrescentou.