Papa João Paulo II foi o primeiro papa não italiano após décadasReprodução Internet

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A história dos papas remonta ao século I, com São Pedro considerado o primeiro bispo de Roma. Durante os primeiros séculos do Cristianismo, a maioria dos papas era originária da Península Itálica, que na época fazia parte do Império Romano. Ao longo da Antiguidade Tardia e da Idade Média, Roma manteve-se como o centro da cristandade, e isso influenciou fortemente o predomínio de papas italianos.
Durante o Renascimento e os séculos seguintes, os papas continuaram majoritariamente italianos, muitos oriundos de famílias nobres locais. Houve, contudo, exceções notáveis, como os papas franceses durante o período do papado em Avignon (século XIV). A nacionalidade papal voltou a ser mais diversa na segunda metade do século XX, com a eleição de Karol Wojtya (João Paulo II), o primeiro papa polonês, e posteriormente com Joseph Ratzinger (Bento XVI), alemão, e Jorge Mario Bergoglio (Francisco), argentino, marcando uma abertura maior da Igreja para além da Europa.
Em 8 de maio de 2025, foi eleito o Papa Leão XIV, o primeiro americano da História, acrescentando mais um capítulo à história pontifícia. Considerando sua eleição, a lista de nacionalidades dos papas mostra uma predominância histórica de italianos, mas também reflete a gradual internacionalização da Igreja Católica ao longo dos séculos.
Papas por país de origem (até Leão XIV, 2025):
Itália – 202 papas
França – 16
Grécia – 13
Síria – 9
Alemanha – 8
Ásia Menor (atual Turquia) – 6
Palestina – 3
Norte da África (região que pertencia ao Império Romano e que hoje se situam Tunísia e Líbia) – 3
Espanha – 2
Portugal, Inglaterra, Países Baixos, Polônia, Argentina e EUA–1