Lula durante entrevista coletiva em ParisAFP
Em entrevista coletiva, Lula e Macron expuseram visões diferentes sobre a guerra da Ucrânia. Macron, por exemplo, foi enfático ao dizer que "há um agressor, a Rússia, e um agredido, a Ucrânia". Macron disse que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, "não quer um cessar-fogo"
"Todos queremos a paz, mas os dois não podem ser tratados em pé de igualdade. Segundo, a proposta dos EUA de um cessar-fogo foi aceita pelo presidente Zelenski em março. Ela continua a ser recusada pelo presidente Putin. Ele iniciou a guerra e não quer um cessar-fogo", afirmou.
Macron disse que o Brasil, a China e a Índia "têm um papel muito importante a desempenhar" nas negociações e na pressão pelo cessar-fogo.
"O presidente (Lula) acaba de fazer uma defesa do multilateralismo, e isso é uma defesa da Carta das Nações Unidas Queremos que haja uma defesa da paz respeitando a Carta das Nações Unidas e a integridade de um Estado. Essa violação da integridade foi causada pela Rússia, não pela Ucrânia. Não podemos nos enganar. Um país violou a Carta das Nações Unidas. Infelizmente ele é membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas e ele recusa a paz", declarou.
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