Envolvimento direto dos EUA nas tratativas reacende expectativa de fim da guerra em GazaReprodução / X
"Estamos muito perto de chegar a um acordo sobre o Oriente Médio que trará paz ao Oriente Médio", disse Trump, que estava acompanhado pelo primeiro-ministro canadense, Mark Carney.
"Há uma chance real de conseguirmos fazer algo", acrescentou, insistindo que os Estados Unidos querem a "libertação imediata dos reféns".
Um dos pontos-chave do plano de paz é a libertação de reféns israelenses em Gaza em troca de palestinos detidos em prisões israelenses.
As principais pontas soltas levantadas pela proposta de Trump são o desarmamento do Hamas, sua saída do governo de Gaza e a retirada das forças israelenses do território palestino.
Trump alertou que, em quatro ou cinco dias, se o impasse continuar, parte dos empregos afetados "pode nunca mais voltar". O presidente tem responsabilizado os democratas pelo atual bloqueio orçamentário.
Em tom duro, também comentou sobre a segurança pública em Chicago, afirmando que, "se o prefeito não conseguir fazer o seu trabalho, nós faremos".
Recentemente, o presidente norte-americano enviou a Guarda Nacional à capital federal, Washington, sob o pretexto de que a cidade teria altos índices de criminalidade e que, após a intervenção federal, a região tornou-se "a mais segura do país".
Trump defendeu que, apesar de negociações e conversas, as tarifas entre os EUA e o Canadá serão mantidas, e pontuou que os dois países estão trabalhando juntos no sistema de proteção aérea "domo de ouro". Segundo ele, é possível renegociar acordo do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) ou fazer "negociações diferentes".
"Acredito que Carney sairá daqui muito feliz; há muitas coisas nas quais estamos trabalhando", afirmou Trump, ao mencionar que os EUA tratarão o Canadá "de maneira justa, assim como todos os outros países". "Os canadenses vão nos amar de novo; muitos deles ainda nos amam", acrescentou.
Dentre os comentários, o republicano também informou que irá se encontrar com o presidente da China, Xi Jinping, na Coreia do Sul "em algumas semanas".
Questionado sobre o comércio automotivo, Trump declarou que os EUA "querem produzir carros aqui", mas que também desejam que "o Canadá consiga produzir carros lá e prospere".
"Queremos que o Canadá se dê bem, mas competimos pelos mesmos negócios. Eles querem fazer carros, nós queremos fazer carros", afirmou ele, destacando que "ainda há muito amor entre os dois países".
O presidente disse ainda que os EUA não querem importar aço. "Queremos produzir aqui", disse.

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