As participantes receberam kits com camisas da corrida, número de peito e medalhasGiulia Nascimento / PMN
Estudante de nutrição e moradora de Campo Grande, Daiane Cristina de Silva, 35 anos, cruzou a linha de chegada aos 22 minutos e 10 segundos. Gari que trabalha no Sambódromo do Rio, pela segunda vez Leninha Chaves, 47 anos, conquistou o segundo lugar no pódio, dessa vez aos 23 minutos e 22 segundos. E a advogada iguaçuana Érica Dantas, 49 anos, chegou em terceiro, aos 25 minutos e 23 segundos.
Elas eram aguardadas pela vice-prefeita, professora Flávia (PL), que agradeceu a grande adesão ao evento. “Queremos estimular nas mulheres o cuidado com a saúde, a importância do autocuidado”, salientou ela, que estava acompanhada pelos secretários de Esporte Marcelo Leitão, de Cidadania e Direitos Humanos, Renato da Van, pelo anfitrião, o secretário de meio ambiente, Dean Senra, e pelo ex-deputado federal Ricardo Abrão (União Brasil).
Todas as autoridades presentes distribuíram as medalhas às corredoras e as três melhores colocadas ganharam troféus. As participantes receberam kits com camisas da corrida e número de peito. O secretário de Esportes Marcelo Leitão ressaltou que, além de estimular a prática da atividade física, a corrida também traz motivação para quem está enfrentando o câncer.
“Tivemos ao menos uma corredora que enfrentou a doença e esteve aqui mostrando que é possível superar, que a vida continua, que o câncer não é uma sentença de morte”, disse ele, ex-atleta de handebol.
Renato da Van lembrou que cada secretaria organizadora da ação tem um papel específico. “A Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos tem entre suas superintendências a dos Direitos da Mulher, a de Esporte e Lazer, voltado ao esporte e a Educação, que pretende transmitir às mulheres nilopolitanas como elas podem se empoderar e entenderem a importância da prevenção do câncer de mama”, contou.
Vida transformada
Daiane Silva disse que teve a vida transformada pela corrida. “Eu me sinto outra pessoa, me sinto desafiada, quero transpor meus limites. Comecei de forma despretensiosa e peguei o gosto. Desde 2017 estou participando de competições. Já fiz 5, 10 e 21 quilômetros. Estou me preparando para em 2024 fazer minha primeira maratona”, adiantou a atleta, que morava em Anchieta.
“O Parque do Gericinó era o quintal de minha casa. Agora corro na rua e, as vezes, no Miécimo da Silveira”, enumerou ela, que tem como grande incentivador o marido André Luís Silva, professor de Educação Física e organizador do New Runners Team, um grupo de atletas corredores.
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