Fórum da Memória do Jornalismo Fluminense: mais de 40 jornalistas reunidos debatendo no Solar do JambeiroDivulgação/Ascom
Fórum da Memória do Jornalismo Fluminense reuniu profissionais no Solar do Jambeiro
Encontro teve a participação de mais de 40 jornalistas de várias cidades do estado do Rio
Niterói – O histórico casarão Solar do Jambeiro, no Ingá, foi o palco de um encontro entre mais de 40 jornalistas das cidades do estado do Rio de Janeiro na última quinta-feira (21). Eles se reuniram neste fórum para o lançamento da proposta de resgate da memória do jornalismo fluminense -- uma noite de histórias, lembranças emoções e muitas reflexões.
Coordenado pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, Mário Sousa, o fórum serve, ao mesmo tempo, de referência e norte para os profissionais do setor. Mário disse que o projeto da Memória de Jornalismo Fluminense ainda está em fase embrionária, mas irá avançar com os novos encontros e a formulação de um projeto que deverá ser apresentado à Universidade Federal Fluminense (UFF) e à Prefeitura de Niterói, entre outras entidades.
Mário também fez um apelo para que os colegas e companheiros presentes, além de se engajarem no Projeto Memória, assinassem e colocassem em pauta em seus veículos ou plataformas a campanha da Livraria SOS Verde – a mais antiga do Brasil, em Campos – além de apoiar a luta da Fenaj com os 29 sindicatos de jornalistas pelo retorno do diploma universitário para o exercício da profissão.
O ex-presidente do Sindicato, Continentino Porto, destacou passagens de sua vida como jornalista político, colunista social, diretor da Rádio Nacional, diretor na TV Norte Fluminense, do jornal Última Hora e várias assessorias políticas que fez, como do senador Nelson Carneiro, o senador Vasconcelos Torres e no Governo Collor. O jornalista Pinheiro Junior, se recuperando de uma cirurgia, não pode comparecer.
Célio Pimentel, ex-líder comunitário, cineasta, jornalista, falou de sua trajetória como líder comunitário, sua experiência e aprendizado nas redações e no cinema. Relembrou a grande “barriga” que deu ao ser escalado por uma instituição sindical a entrevistar Fidel Castro, em Cuba, que diante do presidente teve uma tremedeira, sem voz, não conseguiu fazer a entrevista. Célio, que lançou o livro “Estrada de Ferro de Maricá” lembrou do processo de pesquisa que fez para produzir o livro e falou de seu segundo livro, que já está no prelo.
O diretor do Solar do Jambeiro, Lula Bastos, agradeceu. “Foi um importante fórum, ressaltando que o encontro tem muito a ver com a identidade da casa, que trabalha para que seja sempre um espaço de reflexão”, encerrou.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.