Railson Barboza: imortal da Academia Fluminense de letras vai lançar novo livroDivulgação

Niterói - O acadêmico Railson Barboza, imortal da Academia Fluminense de Letras – academia de letras oficial do Estado do Rio de Janeiro, lançará sua próxima obra, ainda em 2025. O livro “Crônicas do Individualismo Cotidiano” reúne seus artigos de 2022 até o início de 2025 no “Le Monde Diplomatique Brasil”, além de crônicas inéditas feitas especialmente para essa edição, e mais outros dois publicados, um no “Diário do Rio” e outro no “Informe do Estado”.
O livro é organizado pelo renomado jornalista e produtor musical Leonardo Rivera, que também assina sua introdução. A obra também possui um prefácio escrito pelo roteirista e produtor francês Maximilien Calligaris, conhecido pela produção e direção da série “Psi”, produzida pela HBO.
O projeto nasceu de uma conversa informal, conta-nos Railson Barboza. “Muitos leitores parabenizavam e diziam que “favoritavam” meus artigos. Uma pessoa, a qual não me recordo o nome, sugeriu reuni-los numa única obra. Fiquei com isso na mente por muito tempo. Sondei e perguntei ao querido Léo Rivera o que achava da ideia, sem muita confiança. Ele achou muito bacana, me acenando positivamente pelo projeto. Em seguida perguntei-lhe: ‘Você seria meu organizador e faria a introdução da obra?’, e para surpresa minha, ele topou na hora”, diz o escritor.

O trabalho reunirá textos com o mais variados temas escritos e comentários feitos pelo escritor fluminense, desde a famosa crônica “Todos os reis estão nus”, de 2022, outros inéditos como “A realidade paralela da Inteligência Artificial”, além dos outros que englobam Filosofia, História, Fascismo Psicanálise e Cinema. Para o leitor, é um convite à leitura de diversos temas com profundidade, todavia sem perder a leveza e clareza didática.

A escolha do título perpassa uma referência intelectual do imortal da Academia Fluminense de Letras: Contardo Calligaris. O psicanalista italiano lançou, em 1996, um livro homônimo que reunia seus artigos publicados nos jornais. Nem por isso o livro se tornou uma obra meramente informativa, mas uma colaboração argumentativa e combativa. Através dessa perspectiva que Railson Barboza se inspirou, inclusive na escolha do título e no pedido ao filho de Contardo para usá-lo.

“Entrei em contato com o Max (Maximilien Calligaris) pelo whatsapp, com certo temor dele não ver com bons olhos a homenagem que eu desejava fazer ao seu pai, Contardo. A surpresa foi que ele não só ele autorizou a utilização do mesmo título, como aceitou prefaciar também. Daí nasceu o “Crônicas do Individualismo Cotidiano”, para minha felicidade”, diz Railson.
O autor carioca é autor de outros três livros, em especial o recente “O Mínimo sobre Maquiavel”, lançado em maio desse ano, além de co-autor de outras duas voltadas para Sociologia. Escreve para a versão brasileira do periódico francês Le Monde Diplomatique desde 2022, além de participação nos jornais franceses Liberátion, fundado pelo filósofo Jean-Paul Sartre, e La Brèche. É Doutorando e Mestre em Política Social pela UFF e graduado em Filosofia pela PUC-Rio.