Ministério Público do Rio (MPRJ) interdita clínica em Nova Iguaçu, na Baixada FluminenseDivulgação

A Prefeitura de Nova Iguaçu segue realizando o trabalho de reintegração dos pacientes que estavam em uma clínica particular de reabilitação, desativada pelo Ministério Público, às suas famílias. Nesta terça-feira, mais 29 pessoas voltaram para casa, totalizando 43 sob os cuidados de seus familiares. Quatorze já haviam retornado aos seus lares na segunda.
O processo de reintegração teve início após uma operação realizada pelo Ministério Público, com o auxílio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS), na manhã de segunda-feira, culminando com o fechamento de uma clínica particular que funcionava irregularmente no bairro Grão-Pará. O local abrigava 106 pacientes, entre eles idosos e pessoas com deficiência.
Todos eles foram levados, provisoriamente, para o Espaço Municipal da Terceira Idade (Esmuti), até que sejam direcionados para locais que atendam às necessidades específicas de cada um. Além das 43 pessoas já reintegradas aos seus familiares, cinco foram levadas para a Residência Terapêutica, unidade de saúde mental voltada para pacientes com transtorno mental grave.
De acordo com a SEMAS, 58 pessoas seguem no Esmuti, onde estão recebendo almoço, lanche e jantar, além de colchões, cobertores e travesseiros. Os acolhidos estão acompanhados também por equipe da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) até que sejam encaminhadas aos seus familiares.
Por conta desse acolhimento, o Esmuti, que fica no Bairro da Luz, vai estar fechado aos usuários até a tarde de quarta-feira (12). O local é um centro de convivência entre idosos iguaçuanos que oferece diversas oficinas, como de corte e costura, pintura em tecido, aulas de dança de salão, hidroginástica, entre outras atividades. Seu funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.