Dona Sylvia Tereza, de 93 anos, foi surpreendida por decisão de sua neta de se casar no hospital para que a avó pudesse dar sua bençãoDivulgação
Petrópolis - Um sonho, uma data marcada e um imprevisto. Há uma semana, a visita de rotina ao cardiologista causou uma reviravolta nos planos de Sylvia Tereza, de 93 anos. Ela precisou ser internada no Hospital Santa Teresa (HST), impossibilitando a sua presença na cerimônia de casamento da neta, Gabriela, marcada para o dia 10 de junho, organizada a pedido de Sylvia.
Sua ansiedade e preocupação com o casamento motivou a equipe da UTI Coronariana a preparar, junto com sua família, uma linda e inesquecível surpresa: às 16h30, do dia 8, dia de Corpus Christi, Gabriela entrou na unidade vestida de noiva, acompanhada pelo noivo Marcelo, sua tia e seu pai para receber as bênçãos da avó e do celebrante, o pastor Sandro. A surpresa emocionou Sylvia e a todos que presenciaram a alegria e o amor das duas materializado em um lindo abraço.
“Esse momento foi muito especial para ela. O plano da Gabriela era um casamento só para os dois na praia e minha mãe insistiu muito para que ela fizesse uma cerimônia onde ela pudesse participar. Com a internação, os planos mudaram novamente. Outra sobrinha teve a ideia de fazer a cerimônia no hospital, conversei com a equipe, com o pastor, cabelereiro e em um dia arrumamos tudo. Foi muito emocionante. Todo mundo chorou”, contou emocionada a filha, Yone, lembrando que trouxe bolo, salgadinhos e docinhos para o casamento.
Para a psicóloga do HST, Tatiane Condolo, toda a ação foi pensada no contexto completo da paciente e no que realmente importava para ela: “Quebramos uma barreira importante de que a internação é um momento solitário e de sofrimento, conseguindo amenizar o impacto da internação na vida da paciente. Poder proporcionar este momento foi muito emocionante e já fez a diferença para ela. Agora vamos acompanhar os desdobramentos para o seu tratamento”, avaliou.
“Vimos a aflição da paciente de perder este momento tão importante. É um prazer quando podemos realizar o desejo de um paciente porque essas ações resultam, inclusive, na melhora do quadro clínico. Isso nos estimula a sempre estarmos atentos”, comentou a supervisora de enfermagem, Herica de Oliveira, lembrando que a ação faz parte do movimento “O que Importa para Você?”.
“Esse momento foi muito especial para ela. O plano da Gabriela era um casamento só para os dois na praia e minha mãe insistiu muito para que ela fizesse uma cerimônia onde ela pudesse participar. Com a internação, os planos mudaram novamente. Outra sobrinha teve a ideia de fazer a cerimônia no hospital, conversei com a equipe, com o pastor, cabelereiro e em um dia arrumamos tudo. Foi muito emocionante. Todo mundo chorou”, contou emocionada a filha, Yone, lembrando que trouxe bolo, salgadinhos e docinhos para o casamento.
Para a psicóloga do HST, Tatiane Condolo, toda a ação foi pensada no contexto completo da paciente e no que realmente importava para ela: “Quebramos uma barreira importante de que a internação é um momento solitário e de sofrimento, conseguindo amenizar o impacto da internação na vida da paciente. Poder proporcionar este momento foi muito emocionante e já fez a diferença para ela. Agora vamos acompanhar os desdobramentos para o seu tratamento”, avaliou.
“Vimos a aflição da paciente de perder este momento tão importante. É um prazer quando podemos realizar o desejo de um paciente porque essas ações resultam, inclusive, na melhora do quadro clínico. Isso nos estimula a sempre estarmos atentos”, comentou a supervisora de enfermagem, Herica de Oliveira, lembrando que a ação faz parte do movimento “O que Importa para Você?”.
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