"Ato de vandalismo foi um desrespeito a memória dessa mulher, negra, mãe, filha, irmã, esposa, lésbica e periférica e que foi assassinada por lutar pelas desigualdades do nosso país", disse o prefeito Rubens Bomtempo.Divulgação
“Marielle está presente, assim com seus ideais. O ato de vandalismo foi um desrespeito a memória dessa mulher, negra, mãe, filha, irmã, esposa, lésbica e periférica e que foi assassinada por lutar pelas desigualdades do nosso país”, ressaltou o prefeito Rubens Bomtempo.
Os painéis foram pintados pelos grafiteiros Doug, Airá, o Crespo e por um grupo de artistas de uma oficina de grafite realizada no Centro de Cultura Raul de Leoni, também como parte da programação do Mês da Consciência Negra. “A Prefeitura agiu prontamente me acionando para fazer o reparo. Queremos manter a memória de Marielle viva, tudo que ela representa e seus ideais”, comentou o artista Airá.
A prefeitura está buscando imagens das câmeras do Centro Integrado de Operação e Monitoramento de Petrópolis (Cimop) e outros equipamentos que possam identificar a pessoa que cometeu o vandalismo. Também será feito um boletim de ocorrência na delegacia. “Foi muito mais do que um ato de vandalismo, foi também um ato discriminatório e político”, frisou a secretária de Cultura, Diana Iliescu.
“Vamos fazer um ato na noite desta sexta-feira, às 19h, na frente do painel da Marielle para reafirmar o posicionamento da Prefeitura e das coordenadorias da Secretaria de Governo para combater qualquer tipo de violência as referências para as pessoas negras da cidade. Estão todos convidados”, disse a assessora especial do gabinete do prefeito, Karol Cerqueira.
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