Auditório da Prefeitura será palco de reflexão sobre direitos, respeito e inclusão da população LGBTQIA-PN+Foto: Ilustração

Mais artigos de O Dia
O Dia
Quissamã - A cidade de Quissamã prepara um encontro importante para quem acredita no poder da escuta e no valor da convivência com respeito. No próximo dia 15 de maio, das 9h às 11h30, o auditório da Prefeitura será palco da roda de conversa “Vidas Expostas: O Desafio da Cidadania LGBTQIA-PN+”, uma ação em alusão ao Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia. A proposta é clara: criar um espaço aberto, acessível e acolhedor para discutir as violências simbólicas e silenciosas que afetam a população LGBTQIA-PN+, muitas vezes invisibilizadas no cotidiano.
Organizado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, por meio da Diretoria de Políticas de Gênero e Diversidade, o evento contará com a presença de especialistas que trazem experiência e sensibilidade para o debate. Entre os convidados estão Paulo Santos, mestre em Políticas Sociais pela UFF; Chana Ribeiro Caixão, coordenadora do Centro de Cidadania LGBT+ Norte Fluminense; Jefferson Souza, psicólogo especializado em questões de identidade de gênero; e Bruna Morisson Siqueira, vice-presidente da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da OAB da 12ª Subseção.
Mais do que um encontro de falas, a roda de conversa pretende ser um momento de escuta ativa e diálogo real, onde se possa refletir sobre os desafios enfrentados por quem busca apenas viver com dignidade, segurança e respeito. Segundo o secretário Lucas Pacheco, é essencial trazer à tona temas que muitas vezes ficam à margem do debate público: “Precisamos enfrentar os preconceitos que não gritam, mas ferem. O silêncio e a exclusão simbólica também matam aos poucos. A roda é uma chance de enxergar, entender e construir pontes.”
Aberto a toda a comunidade, o evento convida moradores, estudantes, profissionais e interessados na causa a participar, ouvir e contribuir para um município mais justo e plural. Porque cidadania se constrói com inclusão, e respeito começa pela escuta.