Equipe do Cepro celebra certificação que reconhece trabalho cultural no Residencial Praia ÂncoraFoto: Divulgação

Rio das Ostras - O Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras, o Cepro, acaba de receber o reconhecimento oficial como Ponto de Cultura, entrando para a Rede Nacional do programa Cultura Viva, do Governo Federal. A certificação foi formalizada por meio da Premiação de Pontos de Cultura, iniciativa viabilizada com recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura. O termo de execução cultural foi assinado no fim de junho, marcando uma nova etapa na trajetória da instituição.
Localizado no Residencial Praia Âncora, um dos bairros mais populosos de Rio das Ostras, o Cepro desenvolve ações voltadas à promoção de direitos e à valorização da diversidade cultural. Há 17 anos, o espaço oferece atividades de incentivo à leitura, cinema gratuito, alfabetização de jovens e adultos, além de pré-vestibular comunitário.
A presidente do Cepro, Guilhermina Rocha, comemorou a conquista. “A certificação representa o reconhecimento de um trabalho construído coletivamente. É também uma oportunidade de ampliar parcerias e garantir mais apoio para as nossas iniciativas”, afirmou.
Entre os presentes na assinatura estavam a coordenadora de projetos Brenda Iolanda e o secretário geral Cesar Gomes, além de representantes do poder público municipal. Com o novo status, o Cepro terá acesso a formações, recursos e oportunidades de articulação com coletivos de todo o país. De acordo com o Ministério da Cultura, a rede Cultura Viva recebeu mais de 420 milhões de reais em investimentos federais em 2023.
Neste mês de julho, a entidade inicia um novo projeto de pré-vestibular social para jovens que vão prestar o Enem. Os alunos selecionados receberão bolsa de R$ 200 para ajudar nos custos de transporte, alimentação e material escolar.
A Política Nacional de Cultura Viva, criada em 2004 e regulamentada pela Lei nº 13.018/2014, reconhece grupos culturais que fazem a diferença em seus territórios. Para Brenda Iolanda, o selo é um avanço importante. “Estar na Cultura Viva é integrar uma política que vê a cultura como direito. Nosso trabalho passa a ter ainda mais força e visibilidade”, destacou.