A fotógrafa Fernanda Dias mostra a coloração e a aparência da água que chega em sua casaArquivo Pessoal
Por O Dia
Publicado 21/01/2021 20:00
A Cedae afirmou que alterações foram detectadas na água bruta, próxima à Estação de Tratamento de Água Guandu, na terça-feira (19). A companhia garantiu que já tomou medidas para eliminar qualquer alteração de gosto e cheiro e que a diferença deve ser sentida em breve. Durante toda a quinta-feira (21) moradores relataram problemas com a qualidade da água em diferentes regiões.
De acordo com a Cedae, no monitoramento de rotina os técnicos detectaram alterações na água bruta. A companhia afirma que, imediatamente, o material foi coletado, enviado para exame laboratorial e, antes do resultado -previsto para sete dias-, as medidas começaram a ser aplicadas.

A Cedae informou ainda que técnicos intensificaram na lagoa o uso de argila ionicamente modificada, responsável por reduzir o alimento para a proliferação das algas que liberam a geosmina/MIB. Também foi aumentada a dosagem de carvão ativado na estação.

Com as medidas, os técnicos relatam percepção de melhora na água produzida, o que brevemente também será percebido pelo consumidor. Na tarde desta quinta-feira, o governador em exercício Claudio Castro fez uma reunião de emergência com técnicos da Cedae.
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Na sexta-feira (22), a análise da água vai apontar se há presença de algas, segundo o governo do estado. A partir daí, se for realmente uma alga, em mais cinco dias outra análise vai apontar se é geosmina.
Os relatos de moradores de diversos bairros, acontecem um ano após a "crise da geosmina" no Rio. "A fotógrafa Fernanda Dias, 33 anos, comenta que começou a sentir o gosto ruim nesta quarta-feira (20), em Campo Grande, na Zona Oeste. “O gosto está estranho. Gosto de terra, ferrugem. Eu reparei que agora pela tarde a água está um pouco turva”, destaca.

Moradores que sentirem qualquer alteração na água podem entrar em contato pelo 0800 282 11 95.
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