Publicado 08/03/2021 18:53
Rio- A Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) está autorizada a iniciar a quebra de sigilo dos dados telefônicos e eletrônicos apreendidos com o cantor Belo. O ofício foi expedido na última sexta (5), através de um pedido da juíza Ana Helena Mota Lima, da 26ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio. Belo e os empresários Célio Caetano e Joaquim Henrique Marques Oliveira, são apontados como os principais responsáveis pelo show realizado durante o carnaval, dentro de uma escola municipal no Complexo da Maré.
Na decisão, a juíza argumenta que é "necessária a quebra de sigilo [...] para que as autoridades possam ter acesso a às mensagens de texto, áudio, imagens, documentos e dados constantes nos equipamentos eletrônicos apreendidos, de modo a apurar-se a ocorrência de ato ilícito, bem como participação dos investigados nas práticas delituosas em análise. Com efeito, há indícios razoáveis da autoria ou participação dos supostos autores".
Belo foi preso no dia 17 de janeiro, por policiais da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) por gerar aglomeração durante um show realizado no Complexo da Maré, na Zona Norte da cidade, no dia 13 de fevereiro.
Belo foi preso no dia 17 de janeiro, por policiais da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) por gerar aglomeração durante um show realizado no Complexo da Maré, na Zona Norte da cidade, no dia 13 de fevereiro.
No dia seguinte, ele deixou presídio. O desembargador Milton Fernandes de Souza aceitou o pedido feito pela defesa do cantor durante o plantão Judiciário, nesta madrugada, e o artista conseguiu um habeas corpus e aguardava o alvará de soltura.
Procurada, a Polícia Civil ainda não informou se a ação de quebra de sigilo já foi iniciada nesta segunda-feira.
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