Publicado 22/03/2021 15:49 | Atualizado 22/03/2021 16:51
Rio - A nova interventora do BRT, indicada pelo prefeito Eduardo Paes, nesta segunda-feira, responde por quatro processos na 15ª Vara de Fazenda Pública, incluindo improbidade administrativa. As ações são referentes ao período em que Cláudia Secin, de 58 anos, foi presidente da CET-Rio, entre 2006 e 2016. Ela é arquiteta, analista de sistemas e ingressou na Companhia de Engenharia de Tráfego do município em 1992, onde ocupou cargos de destaque.
Paes afirmou que a intervenção servirá como uma transição até que uma nova licitação seja concluída e o serviço seja assumido por uma nova empresa. O objetivo, segundo a Prefeitura, é requalificar o sistema BRT e assegurar a continuidade da prestação do serviço. Logo nos primeiros dias da intervenção, está previsto um levantamento técnico da condição atual da frota fora de circulação e uma avaliação dos serviços necessários para a manutenção dos ônibus, visando o retorno do maior número possível de articulados.
Os planos para essa nova estruturação do consórcio é a reabertura de estações fechadas, melhorias de infraestrutura, reforço da segurança nas estações e o combate ao calote. Será realizada ainda uma avaliação periódica das estações para o planejamento e execução de ações conjuntas com outras secretarias. Todo o projeto será coordenado pela Secretaria Municipal de Transportes (SMTR).
Questionada sobre os processos administrativos da nova interventora do BRT, a prefeitura informou que Cláudia Secin "já prestou os esclarecimentos e comprovações necessários nos autos do referido processo. E só teve seu nome envolvido por, na ocasião, ser a presidente da CET-Rio, até porque, tais contratos já existiam antes de sua gestão".
"Os atos questionados pelo processo foram todos provenientes de licitações, analisadas pelos órgãos de controle - internos e externos - como Controladoria, Codesp - comissão de programação e controle de despesas do município - e Tribunal de Contas do Município, que sempre entenderam pela legalidade das contratações", diz a nota.
"Os atos questionados pelo processo foram todos provenientes de licitações, analisadas pelos órgãos de controle - internos e externos - como Controladoria, Codesp - comissão de programação e controle de despesas do município - e Tribunal de Contas do Município, que sempre entenderam pela legalidade das contratações", diz a nota.
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