Água que chega na residência de moradora de Campo Grande cristalina, mas ainda com gosto de terraArquivo pessoal
Por O Dia
Publicado 31/03/2021 12:31 | Atualizado 31/03/2021 12:38
Rio - A Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) divulgou nesta terça-feira o índice de qualidade da água, incluindo os relatórios da concentração de geosmina. Segundo os dados, no dia 23 de março foi registrado o maior índice da presença da substância desde janeiro. 
A companhia alega que, todas as medidas de prevenção à geosmina vem sendo adotadas, apesar de ainda ter sua presença identificada em baixa concentração na água. Segundo a Cedae, mesmo em pouca quantidade, a substância pode alterar gosto e cheiro, apesar de não representar risco à saúde dos consumidores.
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A geosmina é produzida por algas que aumentam devido ao calor, água parada e nutrientes. A Companhia alegou que para combater a substância, dará início a um novo sistema de bombeamento de água do Rio Guandu para a Lagoa Grande. A bomba será implantada antes da captação de água da estação de tratamento e vai renovar a água da lagoa. Ainda segundo a Companhia, esta ação, combinada à aplicação de carvão ativado na entrada de água na estação, deve conter a situação.
A Cedae alega que a solução definitiva para o problema, é uma obra de proteção da tomada de água da Estação Guandu que ainda está em processo de licitação. A intervenção prevê a construção de um dique para impedir que as águas dos rios Ipiranga, Queimados e Poços se misturem às do Rio Guandu antes do ponto de captação de água (vídeo 2). A obra, investimento de aproximadamente R$ 132 milhões, tem duração prevista de 24 meses.
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