Monique Medeiros Reginaldo Pimenta / Agência O DIA
Por O Dia
Publicado 12/04/2021 20:07
Rio - Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, morto no dia 8 de março, trocou de advogado nesta segunda-feira (12). A defesa da professora e do namorado, o vereador Dr. Jairinho, era representada pelo mesmo advogado. André França decidiu ficar à frente apenas da defesa do parlamentar. Quem assume o caso da mãe de Henry são os advogados Thiago Minagé e Hugo Novais.
A mudança acontece após de o Tribunal de Justiça do Rio negar o pedido liminar para conceder um habeas corpus para Monique e Doutor Jairinho no fim da tarde desta segunda-feira (12). O casal foi preso suspeito de tentarem atrapalhar as investigações em torno da morte do menino
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Em nota, França informou que orientou a família de Monique sobre a decisão. "Nós orientamos a família da Monique, e a própria Monique, ontem, quando estive com ela em Niterói, que, com a prisão, e a existência desses prints (que nós só temos conhecimento pela mídia), seria importante que ela constituísse um advogado para ela".
Relembre o caso
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Henry Borel morreu na madrugada do dia 8 de março na emergência do Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca. Segundo o casal, o menino dormia no quarto e foi encontrado pela mãe, desacordado no chão. Na ocasião, a professora Monique relatou aos médicos que ouviu um barulho e foi ver o que tinha acontecido com o filho. Jairinho, que é médico, contou que o enteado não se mexia e o socorreu para a emergência.
O laudo da necropsia indicou a criança apresentava sinais de violência. A causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática causada por uma ação contundente. A perícia constatou vários hematomas no abdômen e nos membros superiores; infiltração hemorrágica.
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A Polícia Civil já ouviu mais de 15 testemunhas. Uma ex-namorada do vereador o denunciou por agressões contra ela e a filha, que na época era menor. Já os médicos que atenderam o casal na madrugada em que Henry morreu disseram que o menino já chegou sem vida no hospital.
Omissão em hospital
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Durante a investigação da morte de Henry Borel, 4 anos, policiais civis encontraram, através do plano de saúde pago pelo pai do menino, o relatório de atendimento feito por uma médica do Hospital Real D'Or, em Bangu à criança. A data é 13 de fevereiro, um dia após a babá contar à Monique Medeiros, mãe de Henry, em tempo real, que o menino havia tomado uma banda, socos e chutes de Jairo Souza, o Jairnho. A mãe omitiu isso da médica e disse que ele se machucou ao cair da cama.
Conforme O DIA noticiou, transcorreram 46 minutos em que Henry permaneceu em pânico, aninhado no colo da babá, até falar sobre o que havia ocorrido no quarto. A criança se queixava de dor na cabeça e estava mancando. A babá relatou isso à Monique, pelo Whatsapp, mas ela nada fez, permanecendo no shopping.
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