Operação contou com apoio da Polícia MilitarDaniel Castelo Branco
Por O Dia
Publicado 10/05/2021 17:07
Rio - Um relatório formulado pela Inteligência da Polícia Civil no domingo (9) ao qual O DIA teve acesso relaciona os nomes dos mortos na Operação Exceptios no Jacarezinho da última quinta-feira (6) com os respectivos antecedentes criminais. Dos 27 mortos durante a ação policial, três não tinham passagem pela polícia. Doze não tinham anotações por tráfico, mas por outros crimes. O policial civil André Leonardo de Mello Frias foi morto com um tiro na cabeça na operação.
Apenas quatro mortos estavam entre os 23 indiciados no inquérito policial que motivou a operação:
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1) Richard Gabriel da Silva Ferreira ("Kako")
2) Rômulo Oliveira Lucio ("Romulunzin")
3) Isaac Pinheiro de Oliveira ("Perturbado")
4) Maurício Ferreira da Silva ("Magneto")
Entre os mortos, três não tinham anotações criminais: Diogo Barbosa Gomes, que chegou a ser notificado em um procedimento por desacato a policiais em 2014 e 2015; Natan Oliveira de Almeida não tinha nenhuma passagem pela polícia. Em depoimento, um parente disse que descobriu que Natan estaria trabalhando para o tráfico do Jacarezinho havia três meses. Já Caio da Silva Figueiredo, 17 anos, era da cidade de Paracambi e não tinha antecedentes. Em depoimento, uma familiar informou que ele era usuário de drogas e havia se mudado para a comunidade há poucos meses.
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Outros 12 mortos tinham passagens por outros crimes como furto a transeunte, roubo, uso de entorpecente, porte ilegal de armas e ameaça. Um dos mortos tinha uma passagem por tráfico quando adolescente: Raí Barreiros de Araujo. 
As investigações desta operação foram iniciadas a partir da apreensão de fotografias de traficantes por Policiais Militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Jacarezinho, indica o documento. Na sequência, foram analisados diversos perfis das redes sociais Twitter, Facebook e Instagram, associadas ao tráfico de drogas da comunidade.
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A Defensoria Pública do Estado do Rio iniciou nesta segunda-feira o atendimento aos familiares de 27 homens mortos no Jacarezinho durante operação policial na última quinta-feira (6). 
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