Moradores fazem protesto na cidade da polícia após operação no Jacarezinho
Moradores fazem protesto na cidade da polícia após operação no JacarezinhoReprodução/WhatsApp O Dia (21 98762-8248)
Por O Dia
Rio - A Defensoria Pública do Estado do Rio inicia nesta segunda-feira o atendimento aos familiares de 27 homens mortos no Jacarezinho durante operação policial na última quinta-feira (6). Um policial civil também morreu na ação. Os encontros serão fechados. A Comissão de Direitos Humanos da OAB também participará do encontro. 
Um registro de ocorrência sobre a operação da Polícia Civil no Jacarezinho mostra que 24 dos 27 corpos de suspeitos foram removidos da comunidade sem perícia. No fim do sábado (8), quatro dos seis homens presos no local falaram em depoimento que foram obrigados a levar corpos de suspeitos mortos para dentro de blindados da Polícia Civil.
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Os suspeitos disseram também que foram submetidos a agressões.
As mortes teriam acontecido em pelo menos 10 diferentes regiões da comunidade. Os dados foram extraídos dos 12 registros de ocorrências feitos pela polícia. Em apenas um local, foram contabilizados sete óbitos de suspeitos.
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De acordo com a Civil, todos os mortos tinham ligações direta com o tráfico de drogas. Entre eles, três alvos da operação e um homem apontado como chefe do trafico na comunidade do Mandela, o traficante Luiz Augusto Oliveira de Farias, conhecido como o Índio do Mandela.
Onde ocorreram as mortes:
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Rua Areal (perto do Pontilhão): 7 mortos
Travessa Santa Laura: 6 mortos
Travessa João Alberto: 2 mortos
Travessa próxima à Rua do Areal: 2 mortos
Rua São Manuel: 2 mortos
Rua Darci Vargas: 1 morto
Beco da Síria: 2 mortos
Valão: 2 mortos
Beco da Areal: 1 morto
Beco da Zélia: 1 morto
Campo do Abóbora: 1 morto