Publicado 17/06/2021 21:16
Rio - Os corpos dos dois policiais militares mortos a tiros em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, foram enterrados na tarde desta quinta-feira no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste do Rio. O soldado Sérgio Magalhães Belchior e o cabo Helder Augusto Gonçalves Silveira estavam em um viatura baseada em uma rua de acesso à Rodovia Presidente Dutra, a Via Dutra, no bairro Posse, quando foram atacados. Eles chegaram a ser socorridos para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, mas não resistiram. A viatura em que eles estavam ficou completamente destruída pelos disparos.
Os PMs eram lotados no 24º BPM (Queimado), também na Baixada, e estavam em apoio na área do 20º BPM (Nova Iguaçu). As investigações estão a cargo da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. A Polícia Civil acredita que os agentes foram vítimas de emboscada de homens ligados ao tráfico. A hipótese de participação da milícia também não foi descartada.
Em nota, a PM lamentou a morte dos agentes. O cabo Helder estava na corporação desde 2012. Ele deixa esposa e dois filhos. Já o soldado Belchior estava na corporação desde 2019. O militar também deixa esposa e dois filhos.
Porta-voz diz que morte de PMs não vai ficar impune
O porta-voz da Polícia Militar, major Ivan Blaz, disse que as polícias Civil e Militar estão empenhadas para localizar e prender os envolvidos no ataque a tiros que resultou na morte de dois policiais militares. Blaz classificou como "absurda a audácia dos bandidos". Em entrevista à Rádio Tupi, ele reforçou que o crime não pode ficar impune.
"A Polícia Militar e Polícia Civil estão mobilizadas para encontrar os acusados. É inadmissível que um crime seja cometido contra policiais que estejam, principalmente, em patrulhamento ostensivo para exercer, basicamente, a segurança de quem anda pela ruas. Esse crime covarde não pode ficar impune", disse o porta-voz.
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