Viatura da PM é periciada na sede da Delegacia de Homicídios da Baixada FluminenseReginaldo Pimenta/Agência O DIA

Por Anderson Justino
Rio - O porta-voz da Polícia Militar, major Ivan Blaz, disse na manhã desta quinta-feira (17) que as polícias Civil e Militar estão empenhadas para localizar e prender os envolvidos no ataque a tiros que resultou na morte de dois policiais militares, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O soldado Sérgio Magalhães Belchior e o cabo Helder Augusto Gonçalves Silveira estavam em um viatura baseada em uma rua de acesso à Rodovia Presidente Dutra, a Via Dutra, no bairro Posse, na noite desta quarta-feira.
Blaz classificou como "absurda a audácia dos bandidos". Em entrevista à Rádio Tupi, ele reforçou que o crime não pode ficar impune. 
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"A Polícia Militar e Polícia Civil estão mobilizadas para encontrar os acusados. É inadmissível que um crime seja cometido contra policiais que estejam, principalmente, em patrulhamento ostensivo para exercer, basicamente, a segurança de quem anda pela ruas. Esse crime covarde não pode ficar impune", disse o porta-voz. 
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Os dois colegas de farda chegaram a ser socorridos e levados para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, no mesmo bairro, mas não resistiram aos ferimentos. A viatura policial ficou com os vidros destruídos. Os PMs eram lotados no batalhão de Queimados, o 24º BPM, também na Baixada, e estavam em apoio na área do 20º BPM (Nova Iguaçu). Os corpos estão Instituto Médico Legal (IML) de Nova Iguaçu e ainda não foram liberados. 
As investigações estão a cargo da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. A polícia ainda não identificou os responsáveis pelo ataque. A viatura passou por nova perícia na manhã desta quinta na sede da DHBF.  
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Em 2021, 89 agentes de segurança foram baleados no Rio, segundo a Plataforma Fogo Cruzado. Do total de agentes baleados, 71 eram policiais militares: 25 morreram.
Em nota, a PM lamentou a morte dos agentes. O cabo Helder estava na corporação desde 2012. Ele deixa esposa e dois filhos. Já o soldado Belchior estava na corporação desde 2019. O militar também deixa esposa e dois filhos.