Publicado 30/06/2021 09:24 | Atualizado 30/06/2021 09:29
Rio - A primeira audiência sobre a morte do jovem Pedro Henrique de Oliveira Gonzaga, de 25 anos, estrangulado por seguranças do supermercado Extra, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, acontece na tarde desta quarta-feira. Dois anos e quatro meses após o ocorrido, a Justiça ouvirá a mãe e testemunhas de acusação e defesa. fotogaleria
Pedro Gonzaga morreu após ser imobilizado por quatro minutos por um segurança do supermercado na tarde do dia 14 de fevereiro de 2019. O jovem teria teria tido um surto. A mãe dele testemunhou o crime e avisou que ele era dependente químico. Os seguranças alegaram que ele havia tentado roubar a arma de um dos vigilantes, o que não ficou registrado nas imagens. A ação foi filmada e circulou em redes sociais. Pessoas, inclusive a mãe de Pedro, imploravam para que o vigilante soltasse o rapaz, mas os pedidos não surtiram efeito.
Intenção de matar
O segurança Davi Ricardo Moreira Amâncio, 32 anos, foi indiciado por homicídio doloso — quando há intenção de matar. Além dele, o outro vigilante, Edmilson Felix Pereira, também responde por omissão de socorro. Eles respondem ao processo em liberdade.
Para os investigadores da Delegacia de Homicídios (DH) da Capital, Amâncio teria assumido o risco de matar quando imobilizou Pedro com um 'mata-leão'.
Davi não poderia atuar como segurança, porque já tem uma condenação transitada em julgado por agressão. Após o episódio, o Extra cancelou contrato com a empresa da qual ele é funcionário.
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