Publicado 21/08/2021 11:30
Rio - O desdobramento de uma operação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) prendeu, na manhã deste sábado (21), Samara Greice Souza Padin, acusada de integrar um grupo criminoso que se apossava irregularmente de terrenos para vendê-los através de uma imobiliária chamada Mac Consultoria, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
De acordo com a Polícia Civil, o grupo era liderado pelo policial militar reformado Júlio Cesar dos Santos Marques, marido de Samara, que foi preso pela Draco na última segunda-feira (16). Após a prisão do companheiro, ela chegou a espancar o filho do denunciante e quebrou o braço da mulher dele. O jovem espancado tem 18 anos.
As agressões foram feitas após os vizinhos da região abordarem Samara. As investigações apontam que o medo em relação às atividades do grupo foi diminuindo após a prisão do policial, o que motivou os moradores a cobrarem esclarecimentos de Samara. Por muito tempo existia uma relação de conflito entre os envolvidos.
Quando Júlio Cesar foi preso na última segunda-feira (16), foi apreendida uma arma não registrada com ele, que também foi acusado de intimidar testemunhas com o apoio de equipes do 20° BPM (Mesquita). Segundo as investigações da Polícia Civil, o grupo atuava acionando viaturas nos terrenos em que ocupavam e operavam com base na força, se aproveitando da imagem da Polícia Militar para amedrontar os moradores da região.
Quando Júlio Cesar foi preso na última segunda-feira (16), foi apreendida uma arma não registrada com ele, que também foi acusado de intimidar testemunhas com o apoio de equipes do 20° BPM (Mesquita). Segundo as investigações da Polícia Civil, o grupo atuava acionando viaturas nos terrenos em que ocupavam e operavam com base na força, se aproveitando da imagem da Polícia Militar para amedrontar os moradores da região.
Ainda estão sendo procurados Fernando Coelho Pandin e Yago Helio Souza Pandin, respectivamente pai e irmão de Samara, que também integram o grupo criminoso, aponta a Polícia Civil. Os policiais militares que invadiram a residência da vítima usando viaturas oficiais não foram indiciados, mas foi expedido ofício à Corregedoria da Polícia Militar para continuidade de apuração do crime militar.
Mototaxistas e comerciantes também eram ameaçados
Além dos moradores coagidos, mototaxistas e comerciantes também seriam intimidados por Júlio Cesar. Um dos terrenos que o policial teria tomado para si pertencia a uma igreja evangélica. Ainda não há informações sobre quanto a organização faturou com as atividades criminosas. As investigações continuam em andamento para prender o pai e o irmão de Samara.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.