Grupo conhecido como Bonde do Magrinho, liderado por policial militar, matava vítimas, se necessário, para conseguir dinheiroReprodução
Bando liderado por PM preso em operação humilhava vítimas e usava extrema violência
De acordo com delegado, soldado da ativa era adepto de sessões de torturas seguidas de espancamento e até estupro filmado
Rio - Sessões de torturas seguidas de espancamento e até estupro filmado. Era dessa forma que o temido 'Bonde do Magrinho', liderado pelo policial militar da ativa Eduardo Maia Rodrigues, conhecido como Magrinho, agia contra suas vítimas. A informação é do delegado Willian Pena Júnior, diretor da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), responsável pela operação "Barbárie", que resultou na prisão do agente de segurança. "Uma das vítimas, para que fosse obrigada a fornecer dinheiro para essa quadrilha, sofreu empalamento por força desses marginais", explicou o delegado.
Conforme a polícia, o bando guardava consigo materiais audiovisuais com sessões de torturas sofridas pelas vítimas. "A gente não sabe ainda porque eles guardavam esses vídeos, que por conta da humilhação que as vítimas sofreram não serão divulgados pela Polícia Civil, mas fazem parte o inquérito policial".
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Além do soldado da PM, a polícia também prendeu seu comparsa, Cristiano Jorge Braga Sanches, conhecido como Tazinho. A polícia também apreendeu uma réplica de fuzil, duas armas, celulares, dinheiro e relógios.
Segundo o delegado da Draco, o inquérito ainda não foi concluído. Outros dois suspeitos são investigados por participação na quadrilha. A dupla, segundo a polícia, age como informante do policial.
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O soldado Eduardo Maia é lotado no 41º BPM (Irajá). A PM disse que a Corregedoria da corporação acompanhou a operação, seguida da prisão. O policial vai cumprir prisão temporária por 30 dias. Ele deve ser encaminhado para o batalhão da PM em Niterói.
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