Delegados, secretário de Polícia e governador Cláudio Castro participaram de coletiva na Cidade da Polícia, sobre a captura e morte de EckoReginaldo Pimenta / Agencia O Dia

Por O Dia
Rio - A Polícia Civil do Rio acredita que o caderno apreendido na casa do miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, possa ajudar no andamento das investigações da Força-Tarefa montada para desarticular os principais braços financeiros que eram mantidos pelo criminoso. De acordo com o delegado Willian Pena Júnior, diretor da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Ecko tinha mais de 100 fuzis emprestados em mais de 50 comunidades do Rio. Ele foi morto no último sábado na comunidade Três Pontes, em Paciência
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Além disso, a polícia investiga uma possível linha de sucessão do miliciano. Três possibilidades são apuradas, segundo o delegado: a primeira é de que um sucessor de Ecko já estaria preparado para assumir a região. A segunda é de que o miliciano Danilo Dias Lima, o Tandera, estaria disposto a tomar todas as áreas do antigo comparsa. A terceira é de que traficantes podem tentar retomar o controle da venda de drogas nesses locais. 
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Em entrevista à TV Record, o delegado explicou que as investigações contra a milícia continuam. O diretor da Draco disse que a polícia está investigando as imagens divulgadas nas redes sociais dando conta de que as áreas controladas por Ecko estariam sendo invadidas.  
"Todas essas imagens estão sendo analisadas. Tudo é passado para o setor de inteligência. Precisamos analisar em qual localidade e data essas imagens foram feitas", explicou. 
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Nas anotações no caderno, a polícia identificou que o miliciano tinha em mãos um verdadeiro arsenal de guerra. A caderneta tem anotações de arrecadações do comércio, empréstimo de dinheiro e até compra de cestas básicas.
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Ecko foi morto na manhã do último sábado ao reagir uma operação policial, montada exclusivamente para a sua captura. Ele era considerado o criminoso mais violento do Estado do Rio. Há quatro anos, após a morte de seu irmão, Carlos Alexandre da Silva Braga, o Carlinhos Três Pontes, passou a controlar todas as áreas da milícia na Zona Oeste e estendeu território para a Baixada Fluminense.