Wellington da Silva Braga, o Ecko é morto em operação da Polícia Civil Reprodução/Agência O DIA
Interceptações telefônicas de Ecko e esposa ajudaram operação que resultou na morte do miliciano
Trabalho em conjunto entre Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) e Polícia Civil rastreou ligações de pessoas próximas a Ecko nos últimos cinco meses. Miliciano foi baleado durante operação e não resistiu
Rio - Interceptações telefônicas autorizadas pela 1ª Vara Criminal Especializada em Combate ao Crime Organizado, do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), ajudaram na operação policial deste sábado (12), que localizou Wellington da Silva Braga, o Ecko. O miliciano mais procurado do estado foi baleado em casa, na comunidade Três Pontes, em Paciência, e não resistiu.
No últimos cinco meses, o juízo da Vara, em trabalho com a Polícia Civil, autorizou a interceptação telefônica de Ecko, da esposa do miliciano e de outras pessoas próximas. Ele foi encontrado na casa de parentes, com mulher e filhos. A operação foi batizada de 'Dia dos Namorados'.
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Ecko chegou a ser socorrido de helicóptero e levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, ainda com vida, mas não resistiu aos feridos e morreu.
Imagens obtidas pelo DIA mostram que o chefe da maior milícia do Rio estava consciente. Ele foi baleado pelo menos duas vezes pouco abaixo do peito durante o cerco da Polícia Civil. A operação, batizada de Dia dos Namorados, é parte da Força-Tarefa de Combate às Milícias, criada em outubro de 2020, com o objetivo de asfixiar o braço financeiro das organizações criminosas.
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