Policia - Coletiva da policia civil sobre a operaçao que levou a prisao e morte de Ecko.Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia

Por Thuany Dossares
Rio - O governador do estado do Rio, Cláudio Castro, fez um pronunciamento antes da coletiva de imprensa na Cidade da Polícia, neste sábado, sobre a morte de Wellington da Silva Braga, o Ecko, miliciano mais procurado do Rio. Castro parabenizou os policiais e disse que "não celebra mortes", mas que o estado conseguiu tirar de circulação "alguém que fez tanto mal à sociedade". "Hoje é um dia histórico, porque tinha alguém que deixava eles se sentirem impunes", disse o governador.

"Quando prendemos o irmão do Ecko, foi celebrado. Mas disse que não iria comemorar totalmente enquanto ele (o Ecko) não fosse preso. Minha vinda não é pra falar sobre operação, isso vai ser falado pela técnica. O governador do estado não se mete nisso, só estou aqui hoje para parabenizar. Não estou celebrando morte, não celebro morte de ninguém, mas chegamos ao objetivo de tirar de circulação alguém que fez tanto mal a nossa sociedade. Resgatamos ele ainda com vida, porque o objetivo é que ele fosse preso, mas, infelizmente, isso não aconteceu", completou.
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Castro também comentou sobre a escolha de Allan Turnowski para ser secretário de Polícia Civil, em outubro do ano passado. "Falei que não tinha um convite, mas uma missão, e que eu não aceitava não como resposta. Vi uma matéria que criticava o Estado do Rio, que estava em último em elucidação de crimes. Falei que confiava na capacidade dele para mudar o quadro da polícia civil", disse.
"Ele comentava comigo sobre a preocupação das milícias, e que tinha se tornado, por abandono do Estado, tinha se tornado um grande problema. Autorizei então que fizesse o que precisasse ser feito. Então montaram a força tarefa que começou um trabalho duro de investigação, de inteligência e isento. Aqui não haverá força política contrária a investigação, e o trabalho ia começar a acontecer".