O PM reformado Júlio Cesar dos Santos Marques foi preso temporariamente por praticar atos típicos da milícia Redes sociais

Rio - Uma operação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) resultou na prisão de um policial militar reformado, na manhã desta segunda-feira (16), na Baixada Fluminense. Júlio Cesar dos Santos Marques é investigado por práticas semelhantes às praticadas pela milícia e atua na Baixada Fluminense e Zona Oeste do Rio. 
Investigações da especializada apontam o militar reformado se apossou, de forma ilegal, de terrenos e os colocou à venda em uma imobiliária administrada por ele, a Mac Consultoria. Ainda segundo o inquérito policial, Júlio Cesar mobilizou policiais militares do 20º BPM (Mesquita) para intimidar testemunhas.
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Policiais militares que estão na ativa também são investigados, mas a Polícia Civil não divulgou nomes. Ao todo, cinco mandados de busca e apreensão são cumpridos em Nova Iguaçu, Campo Grande e Bento Ribeiro. O PM reformado está preso temporariamente. 
Abuso de 'autoridade'
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De acordo com a investigações da Draco, Júlio Cesar usava o poder de ter sido policial militar para coagir moradores, comerciantes e mototaxistas. Sempre armado, cobrava taxas para que as pessoas pudessem trabalhar. 
Testemunhas relataram à Polícia Civil que o PM reformado tomou para si um terreno que era usado como estacionamento de uma igreja evangélica. 
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Em um de suas ações criminosas, antes de entrar para o quadro de reformados da PM, chegou a fazer o uso de equipes do Grupamento de Ações Táticas do Batalhão de Mesquita para invadir uma casa e coagir testemunhas.