Publicado 10/01/2022 12:28
Rio - O governador do Rio, Cláudio Castro, afirmou que, diante da situação da pandemia de covid-19, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) não vê motivos para o cancelamento do Carnaval em ambientes onde possa ocorrer o controle do público. A declaração aconteceu nesta segunda-feira (10), em uma entrevista ao Bom Dia Rio da TV Globo. Na primeira semana do ano, um aumento de casos do novo coronavírus levou milhares de pessoas à procura de testes e fez com que a pasta precisasse abrir nove postos voltados somente para esse atendimento.
Neste domingo (9), de acordo com o Painel do monitoramento da SES, foram registrados 3.451 novos casos da doença no estado. Mas, segundo Castro, apesar do crescimento na contaminação provocado pela variante Ômicron, não há aumento de internações. Ainda segundo o Painel, a taxa de ocupação dos leitos de UTI é 10,4% e 8% dos de enfermaria. Ontem, duas pessoas morreram vítimas do novo coronavírus.
"Realmente uma infecção grande, mas uma internação mínima. Então, ela (Ômicron) é, a princípio, a mais leve de todas as variantes, ela não está tendo nenhum impacto na questão de internação. Está sim, ambulatorialmente, tendo um crescimento enorme, mas isso não está se traduzindo em internação. Ela está muito mais similar a uma gripe, do que uma pneumonia, como foram as outras cepas. A princípio, a Secretaria Estadual de Saúde, que é quem me orienta, não vê motivo para a gente cancelar o Carnaval. Então, o Carnaval está sim mantido, sob orientação do secretário Chieppe e de toda a sua equipe", declarou o governador.
Na última sexta-feira (7), técnicos da pasta se reuniram com o Grupo Técnico de Assessoramento a Eventos de Saúde Pública para discutir o atual cenário epidemiológico da doença e quais serão os protocolos sanitários em eventos fechados. Na ocasião, foi decidido manter o desfile na Marquês de Sapucaí. Em um comunicado, o Governo do Rio reforçou que ainda existe a possibilidade do Carnaval de rua ser suspenso pela dificuldade de manter o controle sanitário. Até fevereiro, novas reuniões acontecerão.
"Não há uma posição oficial. A posição oficial do governo, hoje: o Carnaval de rua não acontecer e todos os Carnavais que a gente conseguir fazer o controle deles, e aí entra com essa questão municipal do controle, a regra é municipal. Mas, todos aqueles que seja permitido o controle, inclusive a Marquês de Sapucaí, na radiografia de hoje, vão acontecer", continuou Castro.
Também nesta segunda, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, confirmou que os planos para os desfiles das escolas de samba estão mantidos, diferentemente do Carnaval de rua, cancelado na semana passada por conta da explosão no número de casos de covid-19. O anúncio foi feito na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, Zona Oeste, onde Paes recebeu a terceira dose da vacina contra o vírus.
"Se hoje nós permitimos, em ambientes restritos, que as pessoas se reúnam, celebrem, com passaporte de vacinação, temos que pensar como ficará hoje, esta semana. Esse deve ser o foco. Não quero mais ficar debatendo um evento daqui a 50 dias, quando eu tenho que tratar desta semana. A gente entende, pelas regras atuais, que eventos em que podemos ter controle, passaporte vacinal e eventualmente testagem, não têm problema nenhum de acontecer", disse Paes.
"Realmente uma infecção grande, mas uma internação mínima. Então, ela (Ômicron) é, a princípio, a mais leve de todas as variantes, ela não está tendo nenhum impacto na questão de internação. Está sim, ambulatorialmente, tendo um crescimento enorme, mas isso não está se traduzindo em internação. Ela está muito mais similar a uma gripe, do que uma pneumonia, como foram as outras cepas. A princípio, a Secretaria Estadual de Saúde, que é quem me orienta, não vê motivo para a gente cancelar o Carnaval. Então, o Carnaval está sim mantido, sob orientação do secretário Chieppe e de toda a sua equipe", declarou o governador.
Na última sexta-feira (7), técnicos da pasta se reuniram com o Grupo Técnico de Assessoramento a Eventos de Saúde Pública para discutir o atual cenário epidemiológico da doença e quais serão os protocolos sanitários em eventos fechados. Na ocasião, foi decidido manter o desfile na Marquês de Sapucaí. Em um comunicado, o Governo do Rio reforçou que ainda existe a possibilidade do Carnaval de rua ser suspenso pela dificuldade de manter o controle sanitário. Até fevereiro, novas reuniões acontecerão.
"Não há uma posição oficial. A posição oficial do governo, hoje: o Carnaval de rua não acontecer e todos os Carnavais que a gente conseguir fazer o controle deles, e aí entra com essa questão municipal do controle, a regra é municipal. Mas, todos aqueles que seja permitido o controle, inclusive a Marquês de Sapucaí, na radiografia de hoje, vão acontecer", continuou Castro.
Também nesta segunda, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, confirmou que os planos para os desfiles das escolas de samba estão mantidos, diferentemente do Carnaval de rua, cancelado na semana passada por conta da explosão no número de casos de covid-19. O anúncio foi feito na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, Zona Oeste, onde Paes recebeu a terceira dose da vacina contra o vírus.
"Se hoje nós permitimos, em ambientes restritos, que as pessoas se reúnam, celebrem, com passaporte de vacinação, temos que pensar como ficará hoje, esta semana. Esse deve ser o foco. Não quero mais ficar debatendo um evento daqui a 50 dias, quando eu tenho que tratar desta semana. A gente entende, pelas regras atuais, que eventos em que podemos ter controle, passaporte vacinal e eventualmente testagem, não têm problema nenhum de acontecer", disse Paes.
Os desfiles começam em 46 dias, no dia 25 de fevereiro. O número de casos graves, o aumento de transmissão e a vacinação com a dose de reforço serão os três principais indicadores analisados pela prefeitura para decidir sobre a realização, ou não dos desfiles das escolas de samba no Rio, de acordo com secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.
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