Publicado 11/02/2022 13:16 | Atualizado 12/02/2022 11:21
Rio - O porta-voz da PM, o tenente-coronel Ivan Blaz, afirmou, na manhã desta quarta-feira, que a Polícia Militar precisa das imagens originais de câmeras de segurança para identificar todos os agentes que invadiram uma casa na Vila Aliança, na Zona Oeste do Rio. O militar ainda disse que o episódio deve servir como um ponto de virada para o fim de invasão a residência de moradores em comunidades.
Blaz afirmou que parte deles já foi identificada e afastados de suas funções. Os nomes destes, segundo ele, foram publicados no boletim interno da PM de ontem para hoje, mas disse não saber a identidade dos mesmos.
"A PM ainda não teve acesso às imagens com qualidade para fazer a ampliação e identificar todos os envolvidos. Uma parte já identificada foi ouvida e será submetida a processo disciplinar", afirmou.
Blaz afirmou que parte deles já foi identificada e afastados de suas funções. Os nomes destes, segundo ele, foram publicados no boletim interno da PM de ontem para hoje, mas disse não saber a identidade dos mesmos.
"A PM ainda não teve acesso às imagens com qualidade para fazer a ampliação e identificar todos os envolvidos. Uma parte já identificada foi ouvida e será submetida a processo disciplinar", afirmou.
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O proprietária da residência invadida esteve nesta quinta-feira no quartel-general da PM no Centro do Rio, mas não pode disponibilizar o arquivo, segundo o tenente-coronel.
O proprietária da residência invadida esteve nesta quinta-feira no quartel-general da PM no Centro do Rio, mas não pode disponibilizar o arquivo, segundo o tenente-coronel.
Porta-voz ainda afirmou que episódio pode ser a virada de chave para abolir invasão de residências de moradores em comunidades.
"Nas ações policiais, vários procedimentos vem sendo abolidos ao longo do tempo. Acredito que a entrada em casa também seja abolida. Que essa divulgação seja o ponto de virada de mais esse passo democrático das polícias no Rio de Janeiro. Vai servir de educação", afirmou.
As declarações foram dadas no quartel-general da PM após uma coletiva sobre a operação desta sexta-feira, na Vila Cruzeiro, que deixou oito mortos.
"Nas ações policiais, vários procedimentos vem sendo abolidos ao longo do tempo. Acredito que a entrada em casa também seja abolida. Que essa divulgação seja o ponto de virada de mais esse passo democrático das polícias no Rio de Janeiro. Vai servir de educação", afirmou.
As declarações foram dadas no quartel-general da PM após uma coletiva sobre a operação desta sexta-feira, na Vila Cruzeiro, que deixou oito mortos.
Entenda o caso
De acordo com informações divulgadas pelo portal G1, da TV Globo, um dos proprietários da casa teria alegado que os PMs furtaram uma caixa de som, um vidro de perfume, um quilo de carne congelada e oito caixinhas de água de coco. Além disso, ele teria afirmado que os agentes não tinham mandado de busca ou qualquer flagrante que justificassem a entrada no imóvel.
Nas filmagens é possível vê-los andando pela residência. Em determinado momento, um deles acha uma garrafa com bebida alcoólica, cheira, e diz: "Isso aqui tá aberto. Ih, tá esculachado já". Em outro trecho do vídeo um agente, que está na cozinha, chama um companheiro para avaliar o que tem na geladeira da casa: "Vem ver a geladeira, pra tu ver o que é e o que não é".
Ainda de acordo com a TV Globo, o morador decidiu instalar um circuito de segurança com transmissão em tempo real depois de, segundo ele, sua casa ter sido revirada por PMs em outras dez ocasiões.
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