Publicado 20/06/2022 14:45
Rio - Eduardo Amaral Emiliano, de 39 anos, principal suspeito de matar a companheira Monique Barros de Souza, de 32 anos, se entregou na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, por volta das 11h30 desta segunda-feira. Ele era considerado foragido da Justiça desde o início de junho, quando teve a prisão temporária decretada pela 2ª Vara Criminal da Comarca da Capital, pelo crime de feminicídio.
O DIA acompanhou o drama da família da vítima, que foi morta de forma brutal dentro de casa, onde a filha de 9 anos estava dormindo, no dia 26 de maio. Após o crime, Eduardo não compareceu mais ao trabalho e fugiu. Segundo o irmão de Monique, Maycon Barros, o suspeito não confessou o crime durante o depoimento, nesta manhã, e afirmou estar sendo ameaçado pelo ex-marido de Monique. "Ele vai alegar um monte de coisa para não ficar preso, não adianta falar que estava recebendo ameaça, isso tudo é mentira, é mentira", disse Maycon.
Claudio Barros, outro irmão de Monique, também negou que Eduardo estivesse sendo ameaçado pelo ex-cunhado. "Eu não tinha contato com ele [ex-marido] até o crime acontecer, mas em momento nenhum ele mencionou o nome de Eduardo nesse tempo. Isso é mentira", afirmou.
Para a família, a prisão de Eduardo é um alívio. "Por mais que não vá trazer ela de volta, estamos aliviados. Deu uma aliviada para mim, para minha mãe, para os meus irmãos e até para a filha dela, porque ela só tinha a mãe mesmo", contou Maycon. A menina está sendo cuidada pela família materna e foi encaminhada para acompanhamento psicológico no Conselho Tutelar.
O pai de Monique, Isaias Barros de Souza, também pediu justiça após a prisão do suspeito. "Eu quero justiça, quero que as autoridades vejam o que ele fez. Espero que ele não saia nunca mais da prisão", desabafou.
Relembre o caso
A filha de Monique, de 9 anos, disse que a mãe e Eduardo não brigavam com frequência. Mas, no dia do crime, eles chegaram em casa e se trancaram no quarto. A menina ouviu gritos vindos do cômodo, que depois pararam, e então decidiu dormir.
Ainda de acordo com o relato, ela chamou a mãe para ir à escola pela manhã, que não respondeu. Nervosa, a filha pediu ajuda aos vizinhos, que acionaram a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. A porta do quarto foi arrombada pelos militares e eles encontraram Monique com três facas fincadas no pescoço. De acordo com a cunhada de Monique, a menina disse que se sente culpada por não ter pedido ajuda ao ouvir os gritos.
"Ela está se sentindo culpada por não ter pedido socorro antes. Mas ela não tem culpa, porque ela é uma criança. Ela falou que tinha escutado eles gritando, mas depois ela falou que parou e foi dormir. Mas, ela é uma criança, não entende que talvez depois daqueles gritos ele tinha matado ela. Ela é uma criança, não tinha o que fazer", desabafou a cunhada da vítima na época do crime.
A cunhada descreveu Monique como uma pessoa muito carinhosa e lamentou a morte da vítima. "Ela sempre foi muito amorosa, tanto com a mãe, quanto com a filha. A mãe dela está à base de remédio, só ontem tomou três, quatro comprimidos e mesmo assim não conseguiu dormir, não conseguiu nada, está super abalada. Ela era uma pessoa muito amável com a família, com a filha então, nem se fala. Uma menina bonita, 32 anos, toda a vida pela frente. (...) Eu acho que foi uma coisa monstruosa. Foi bárbaro e monstruoso. Ele foi um monstro", afirmou.
Ainda de acordo com o relato, ela chamou a mãe para ir à escola pela manhã, que não respondeu. Nervosa, a filha pediu ajuda aos vizinhos, que acionaram a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. A porta do quarto foi arrombada pelos militares e eles encontraram Monique com três facas fincadas no pescoço. De acordo com a cunhada de Monique, a menina disse que se sente culpada por não ter pedido ajuda ao ouvir os gritos.
"Ela está se sentindo culpada por não ter pedido socorro antes. Mas ela não tem culpa, porque ela é uma criança. Ela falou que tinha escutado eles gritando, mas depois ela falou que parou e foi dormir. Mas, ela é uma criança, não entende que talvez depois daqueles gritos ele tinha matado ela. Ela é uma criança, não tinha o que fazer", desabafou a cunhada da vítima na época do crime.
A cunhada descreveu Monique como uma pessoa muito carinhosa e lamentou a morte da vítima. "Ela sempre foi muito amorosa, tanto com a mãe, quanto com a filha. A mãe dela está à base de remédio, só ontem tomou três, quatro comprimidos e mesmo assim não conseguiu dormir, não conseguiu nada, está super abalada. Ela era uma pessoa muito amável com a família, com a filha então, nem se fala. Uma menina bonita, 32 anos, toda a vida pela frente. (...) Eu acho que foi uma coisa monstruosa. Foi bárbaro e monstruoso. Ele foi um monstro", afirmou.
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