Lohan Pinheiro foi morto com dois tiros pelas costas, e ainda conseguiu guiar moto até em casa para pedir socorroReprodução
Publicado 09/09/2022 15:33
Rio - O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) decretou, na quinta-feira (8), a prisão temporária do policial militar Renan Leite Santos, acusado de atirar e matar o mecânico Ronan Silva Pinheiro, mais conhecido como Lohan. A vítima foi assassinada com dois tiros nas costas em frente de casa, na Estrada da Santa Bárbara, em Miguel Couto, Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O pedido de prisão foi assinado pela juíza Maria Izabel Pena Pieranti, do Plantão Judiciário do Rio.
Familiares de Lohan Pinheiro pedem justiça pela morte de jovem - Reprodução
Familiares de Lohan Pinheiro pedem justiça pela morte de jovemReprodução
Segundo testemunhas,  Lohan estava em uma festa de rua quando teria discutido com o PM, que estava de folga. Após o evento, o policial teria seguido Lohan até sua casa, onde fez os disparos contra o jovem e seus amigos. Em nota, a Polícia Militar confirmou que o mecânico foi baleado pelo agente. No entanto, a corporação alega que o policial teria reagido a uma tentativa de assalto por três homens, que foram socorridos ao hospital.
Já a família da vítima nega a versão. Robert Silva Pinheiro, irmão da vítima, contou que o jovem foi morto pelo PM ao passar na entrada de uma festa, em Nova Iguaçu, para comprar um lanche. Segundo Robert, o agente, que estava de folga, conhecia a vítima e atirou em Lohan após revistá-lo. Outros dois homens foram baleados pelo PM.
O corpo do mecânico foi sepultado nesta quinta-feira (8), no Cemitério de Nova Iguaçu. A Policia Civil informou que a 58ª DP (Posse) está conduzindo as investigações.
 
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