Publicado 26/09/2022 21:12
Rio - A filha de 9 anos de Wilson Moisés estava com o pai e a mãe, Shayene Cesário, no carro a caminho da quadra da Portela e ouviu os tiros disparados por criminosos que matou o ex-presidente da Vila Isabel, no domingo (25). A sogra da vítima, Ana Cesário, disse na saída da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), na Barra da Tijuca, na noite desta segunda-feira (26), que a sua filha e neta ficaram dentro do veículo enquanto Moisés seguia em direção a uma farmácia para comprar remédio. De acordo com ela, nenhuma das duas viram a ação dos criminosos, apenas escutaram os disparos.
Ana contou ainda que o genro não teve direito de defesa, sendo alvejado com um tiro na nuca. A vítima estaria de costas quando foi abordada por dois criminosos de capacete em uma moto. Shayene chegou na DHC por volta das 15h para prestar um novo depoimento. Ela já havia feito uma declaração na noite do crime, no domingo (25), mas foi chamada novamente pelos investigadores. O filho de Wilson Moisés, Wilsinho Alves, que tem evitado falar com a imprensa desde a manhã, também esteve na especializada.
Além de ouvir pessoas que possam ajudar a esclarecer a motivação do crime, a Polícia Civil também procura imagens de câmeras de segurança para identificar os criminosos. A delegacia também quer confirmar se o ex-presidente da Vila Isabel foi morto somente com um tiro na nuca. Para isso, é aguardado o exame de necropsia.
Moisés será enterrado nesta terça-feira (27), às 13h30, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste do Rio. O velório está marcado para começar às 11h30 na Capela 2.
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