Publicado 11/11/2022 08:44 | Atualizado 11/11/2022 08:46
Rio- As três últimas testemunhas de acusação e quatro de defesa foram ouvidas nesta quinta-feira (10) durante o quarto dia de julgamento de Flordelis e outros quatro réus pela morte do pastor Anderson do Carmo. Durante os depoimentos houve discussão entre os advogados e a juíza, e até choro da ex-parlamentar, que alegou ser inocente. A sessão terminou por volta das 20h e será retomada às 9h desta sexta-feira (11). Estão sendo julgados, além da pastora, Simone dos Santos Rodrigues, filha biológica; André Luiz de Oliveira e Marzy Teixeira da Silva, filhos afetivos; e Rayane dos Santos de Oliveira, neta.
A ex-deputada se retirou do Tribunal do Júri, na parte da tarde, chorando muito e pedindo perdão ao desembargador Siro Darlan de Oliveira, penúltimo a prestar depoimento a pedido da defesa da ré. "Me perdoa, doutor. Me perdoa. Sou inocente", disse ela após Siro revelar que o pastor Anderson do Carmo, o ligou três dias antes de morrer.
Antes do desembargador, a primeira testemunha de acusação a depor foi a filha afetiva, Roberta dos Santos, que afirmou ter certeza de que a ex-deputada foi a mandante do assassinato de Anderson do Carmo. Em seguida, a outra filha afetiva da ex-parlamentar, Érica dos Santos de Souza e a neta Rebeca Vitória Rangel, falaram em juízo.
No período da tarde, foi iniciada a fase de depoimentos das testemunhas de defesa dos réus. A primeira a depor foi Tayane Dias, filha afetiva da ex-deputada, que começou a ser ouvida por volta das 13h. Sua fala foi marcada por um longo bate-boca entre os advogados Janira Rocha, Rodrigo Faucz, a juíza Nearis Arce e Tayane. A confusão ocorreu no momento em que a testemunha falaria sobre abusos sexuais cometidos por Anderson do Carmo e perguntou a advogada Janira Rocha se poderia responder. Nesse momento, a juíza Nearis Arce questionou a atitude de Tayane, que explicou que havia se referido à defensora porque não sabia se poderia falar sobre outra pessoa. A magistrada então esclareceu que Tayane deveria ter falado com ela e não com a advogada.
O segundo a depor em defesa de Flordelis foi o médico oncologista Diogo Bagano Diniz, que atendeu Simone, filha biológica de Flordelis. Em um rápido depoimento, que durou cerca de 15 minutos, ele apenas citou que Simone, sua paciente, tem problemas de câncer de pele e que, por isso, poderia ter uma progressão de pena. O terceiro foi o desembargador Siro Darlan. O dia terminou com o depoimento do perito Sami Abder.
O perito Sami Abder contestou as circunstâncias da morte do pastor Anderson do Carmo, durante seu depoimento. Por isso, a defesa de Flordelis solicitou a exumação do corpo para que fossem descartadas as sucessivas tentativas de envenenamento. O pedido foi recebido ainda no Tribunal do Júri pela juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, responsável por presidir o julgamento da ex-parlamentar e de outros quatro réus, mas foi assentado no processo e não foi aceito inicialmente.
Outros depoimentos
Durante o terceiro dia de julgamento, quatro testemunhas de acusação foram ouvidas, sendo: Raquel da Silva, neta da ex-deputada e também filha de Carlos Ubiraci, um dos envolvidos no crime e já julgado; Dayane Freires, filha adotiva, que trabalhava como tesoureira na igreja; Daniel dos Santos de Souza, filho adotivo; e Luana Vedovi Rangel Pimenta, nora de Flordelis e casada com Wagner Pimenta, também conhecido como Misael, filho adotivo.
Antes do desembargador, a primeira testemunha de acusação a depor foi a filha afetiva, Roberta dos Santos, que afirmou ter certeza de que a ex-deputada foi a mandante do assassinato de Anderson do Carmo. Em seguida, a outra filha afetiva da ex-parlamentar, Érica dos Santos de Souza e a neta Rebeca Vitória Rangel, falaram em juízo.
No período da tarde, foi iniciada a fase de depoimentos das testemunhas de defesa dos réus. A primeira a depor foi Tayane Dias, filha afetiva da ex-deputada, que começou a ser ouvida por volta das 13h. Sua fala foi marcada por um longo bate-boca entre os advogados Janira Rocha, Rodrigo Faucz, a juíza Nearis Arce e Tayane. A confusão ocorreu no momento em que a testemunha falaria sobre abusos sexuais cometidos por Anderson do Carmo e perguntou a advogada Janira Rocha se poderia responder. Nesse momento, a juíza Nearis Arce questionou a atitude de Tayane, que explicou que havia se referido à defensora porque não sabia se poderia falar sobre outra pessoa. A magistrada então esclareceu que Tayane deveria ter falado com ela e não com a advogada.
O segundo a depor em defesa de Flordelis foi o médico oncologista Diogo Bagano Diniz, que atendeu Simone, filha biológica de Flordelis. Em um rápido depoimento, que durou cerca de 15 minutos, ele apenas citou que Simone, sua paciente, tem problemas de câncer de pele e que, por isso, poderia ter uma progressão de pena. O terceiro foi o desembargador Siro Darlan. O dia terminou com o depoimento do perito Sami Abder.
O perito Sami Abder contestou as circunstâncias da morte do pastor Anderson do Carmo, durante seu depoimento. Por isso, a defesa de Flordelis solicitou a exumação do corpo para que fossem descartadas as sucessivas tentativas de envenenamento. O pedido foi recebido ainda no Tribunal do Júri pela juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, responsável por presidir o julgamento da ex-parlamentar e de outros quatro réus, mas foi assentado no processo e não foi aceito inicialmente.
Outros depoimentos
Durante o terceiro dia de julgamento, quatro testemunhas de acusação foram ouvidas, sendo: Raquel da Silva, neta da ex-deputada e também filha de Carlos Ubiraci, um dos envolvidos no crime e já julgado; Dayane Freires, filha adotiva, que trabalhava como tesoureira na igreja; Daniel dos Santos de Souza, filho adotivo; e Luana Vedovi Rangel Pimenta, nora de Flordelis e casada com Wagner Pimenta, também conhecido como Misael, filho adotivo.
Na terça-feira (8), durante segundo dia de oitivas, prestaram depoimento o inspetor da DHNSGI, Tiago Vaz de Souza, que atuou nas investigações quando o delegado Allan Duarte assumiu o caso, e os filhos adotivos Alexsander Felipe Matos Mendes, o Luan, e Wagner Pimenta, batizado por ela como Misael.
Já durante o primeiro dia de julgamento, nesta segunda-feira (7), foram ouvidos a delegada Bárbara Lomba, que iniciou as investigações quando era titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), o delegado Allan Duarte, responsável pela conclusão do inquérito e Regiane Ramos Cupti Rabello, chefe de Lucas dos Santos de Souza, um dos filhos adotivos da pastora, já condenado por participação no crime.
Acusações
Flordelis é acusada de ser a mandante do crime e poderá responder por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima), tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada.
Já a filha biológica, Simone dos Santos Rodrigues, e os filhos adotivos Marzy Teixeira da Silva e André Luiz de Oliveira poderão responder por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada. Enquanto, a neta Rayane dos Santos Oliveira, por homicídio triplamente qualificado e associação criminosa armada.
Já durante o primeiro dia de julgamento, nesta segunda-feira (7), foram ouvidos a delegada Bárbara Lomba, que iniciou as investigações quando era titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), o delegado Allan Duarte, responsável pela conclusão do inquérito e Regiane Ramos Cupti Rabello, chefe de Lucas dos Santos de Souza, um dos filhos adotivos da pastora, já condenado por participação no crime.
Acusações
Flordelis é acusada de ser a mandante do crime e poderá responder por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima), tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada.
Já a filha biológica, Simone dos Santos Rodrigues, e os filhos adotivos Marzy Teixeira da Silva e André Luiz de Oliveira poderão responder por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada. Enquanto, a neta Rayane dos Santos Oliveira, por homicídio triplamente qualificado e associação criminosa armada.
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