Publicado 13/02/2023 15:27
Rio - A delegada aposentada da Polícia Civil Adriana Belém foi dispensada do uso de tornozeleira eletrônica e do recolhimento noturno. Presa por suspeita de envolvimento com o jogo do bicho durante a Operação Calígula, em maio do ano passado, ela deixou o presídio em outubro do mesmo ano após decisão da justiça.
A defesa de Adriana fez o pedido de revogação das medidas cautelares e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) concordou. A decisão foi do juiz Richard Robert Fairclough, auxiliar da 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa. As informações foram obtidas pela Band News.
Mesmo com a revogação, Belém ainda não pode deixar o país e precisa se apresentar à Justiça sempre que for chamada. Na ocasião de sua prisão, foram apreendidos mais de R$ 1,78 milhão na casa da delegada, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
A delegada aposentada deixou o Instituto Penal Santo Expedito, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na tarde do dia 19 de outubro de 2022, após decisão do juiz Bruno Monteiro Rulière, da 1ª Vara Criminal Especializada da Capital, que revogou sua prisão preventiva.
A Operação Calígula teve como objetivo reprimir ações da quadrilha liderada pelo bicheiro Rogério de Andrade e seu filho Gustavo, que operava com jogos de azar. O grupo também era integrado por dezenas de outros criminosos, incluindo o policial militar reformado Ronnie Lessa, denunciado como executor do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 março de 2018.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) informou que o processo de Adriana Belém se encontra sob sigilo.
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