Raphael Derossi Ribeiro da Silva foi preso em casa por policiais da Deam de JacarepaguáDivulgação

Rio - O Tribunal de Justiça determinou, neste domingo (26), a prisão preventiva do médico Raphael Derossi Ribeiro da Silva, acusado de dopar, estuprar e agredir a companheira. De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio (MPRJ), a violência aconteceu durante o relacionamento do casal, entre os anos 2018 e 2020.
No último sábado, Raphael, de 44 anos, foi preso por policiais da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá na residência dele, no bairro do Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. Com diversas anotações criminais, ele responderá por estupro, lesão corporal, estupro de vulnerável e violência psicológica. 
As investigações da Deam apontam diversos episódios de violência cometidos pelo acusado. Em uma das ocasiões, alegando que a vítima precisava se acalmar, ele ministrou uma dosagem excessiva de medicamentos ansiolíticos (tranquilizantes) para a constranger a praticar sexo. Em outra situação, ao tentar resistir ao sexo não consentido, a mulher foi agredida com socos.
A denúncia do MPRJ também ressalta a manipulação emocional utilizada por Raphael para conquistar a confiança da vítima e afastá-la de familiares e amigos. Entre os comportamentos abusivos, ele exigia o compartilhamento de localização em tempo real, além de fotografias do local e das companhias.
Na tarde de domingo, a juíza Priscilla Macuco Ferreira, do Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, manteve a prisão do médico e indeferiu o pedido de liberdade.