Na foto, Rayalla aparece tentando seduzir uma vítimaReprodução

Rio - Vídeos de câmeras de segurança mostram que Bruna Rayalla, conhecida como uma das maiores ladras de celular do Rio, fazia brincadeiras sensuais para distrair as vítimas e roubar os pertences. Após duas semanas de investigação, ela foi presa por policiais da 13ª DP (Ipanema).
No primeiro vídeo, Bruna aparece conversando com um homem na rua e tenta seduzi-lo esfregando seu corpo na vítima por diversas vezes, tentando distraí-lo. Nesse momento, ela se aproveita para pegar o celular no bolso da calça do homem, sem que ele percebesse. Após o furto, ela vai embora.
Em um segundo crime capturado por câmeras, a ladra se depara com dois casais em uma calçada. Ela tenta se aproximar do primeiro com uma brincadeira, mas não consegue. Com o segundo casal, ela brinca com a mulher e logo em seguida tenta seduzir do homem, aproveitando o momento para rouba-lo enquanto está distraído.
A criminosa foi localizada por volta das 22h deste sábado (1º), em São Cristóvão, na Zona Norte, em um ponto voltado para a prática de programas realizados por transexuais.
De acordo com as investigações, ela aproveitava da sua aparência para se aproximar das vítimas, principalmente turistas, e oferecendo programas sexuais praticava os furtos. Outras vezes, Rayalla se aproximava brincando e dançando para distrair as pessoas. Ela também praticava crimes na companhia de comparsas, utilizando arma de fogo, estiletes, facas ou pedaços de madeiras.
A prisão foi realizada após um roubo praticado com outros dois suspeitos ainda não identificados, em que eles utilizaram uma arma de fogo e um veículo para abordar dois casais que estavam sentados na orla de Copacabana, por volta das 3h30min.
Raylla iniciou sua vida na criminalidade há mais de dez anos, havendo dezenas de registros de ocorrência onde ela é reconhecida. A criminosa já foi presa por sete vezes, permanecendo detida entre os anos de 2014 e 2017, e em liberdade, voltou à prática da mesma modalidade criminosa. Além disso, ainda há existência de outros registros de ocorrência, narrando o mesmo modo agir. Ela ainda será submetida a esses reconhecimentos.

Ainda de acordo com as investigações, sua principal área de atuação se dava na Zona Sul, tendo em vista a grande rotatividade de turistas. Raylla também atuava no bairro de São Cristóvão e Centro do Rio, locais conhecidos pelos pontos de oferecimento de programas sexuais praticados por transexuais.

Ela também responde por procedimentos pela prática de crimes de extorsão contra alguns clientes que pagaram para manter relações sexuais. Além disso, é investigada por extorsão praticada contra outros transexuais, exigindo quantias pela utilização de determinados locais usados para o oferecimento de programas.

As investigações da 13ª DP (Ipanema) continuarão no intuito de identificar seus comparsas e principalmente, o receptador da grande quantidade de telefones subtraídos