Publicado 05/05/2023 15:27 | Atualizado 05/05/2023 16:09
Rio - O médico equatoriano Bolívar Guerrero, acusado de tentativa de homicídio qualificada e por motivo torpe contra a dona de casa Daiana Chaves, de 37 anos, após uma cirurgia estética malsucedida, segue realizando procedimentos após sua soltura. De acordo com as redes sociais do cirurgião plástico, os atendimentos continuam acontecendo na Clínica Santa Branca, em Duque de Caxias, mesmo local onde os procedimentos investigados ocorreram.
Solto no dia 15 de fevereiro e ainda respondendo pelo processo de erro médico, o médico mantém seu registro profissional ativo. A informação consta no site do Conselho Regional de Medicinal (Cremerj), onde Bolívar aparece qualificado para a especialidade de cirurgia plástica. Com isso, o médico não teria impedimentos para atuar.
Em entrevista ao portal 'G1', o advogado de Bolívar, Alexandre Costa, confirmou que ele voltou a clinicar desde que foi solto por ordem da Justiça, mas só retomou à sala de cirurgia em abril.
Segundo o responsável pela defesa, o processo contra o médico não o impede judicialmente de exercer a profissão. Os atendimentos, inclusive com fila de espera, seguem sendo feitos na mesma clínica Santa Branca, em Duque de Caxias, onde a paciente Daiana denunciou a situação do cárcere privado e que resultou na prisão de Bolívar.
Na ocasião, o médico equatoriano ficou preso durante sete meses, no presídio Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu 8), no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste.
Em sua denúncia, Daiana alega que ficou internada por quatro meses após passar por procedimentos feitos na clínica do médico equatoriano. Por conta da negativa de transferência da paciente, o cirurgião plástico foi acusado por homicídio tentado.
Histórico
O caso de Daiana não é o primeiro enfrentado pelo médico. Em levantamento feito pelo O DIA junto à Justiça, foram localizados pelo menos 20 processos de pacientes contra Guerrero por parte de pacientes que denunciaram erros médicos em procedimentos estéticos.
Segundo o responsável pela defesa, o processo contra o médico não o impede judicialmente de exercer a profissão. Os atendimentos, inclusive com fila de espera, seguem sendo feitos na mesma clínica Santa Branca, em Duque de Caxias, onde a paciente Daiana denunciou a situação do cárcere privado e que resultou na prisão de Bolívar.
Na ocasião, o médico equatoriano ficou preso durante sete meses, no presídio Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu 8), no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste.
Em sua denúncia, Daiana alega que ficou internada por quatro meses após passar por procedimentos feitos na clínica do médico equatoriano. Por conta da negativa de transferência da paciente, o cirurgião plástico foi acusado por homicídio tentado.
Histórico
O caso de Daiana não é o primeiro enfrentado pelo médico. Em levantamento feito pelo O DIA junto à Justiça, foram localizados pelo menos 20 processos de pacientes contra Guerrero por parte de pacientes que denunciaram erros médicos em procedimentos estéticos.
Sem impedimentos em seu registro, Bolívar segue oferecendo serviços médicos em redes sociaisReprodução/Redes Sociais
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