Caso aconteceu no Colégio Estadual Chico Anysio, no AndaraíReprodução / Redes sociais

Rio - Um estudante de 17 anos perdeu três dentes após ser agredido por outro aluno no Colégio Estadual Chico Anysio, no Andaraí, Zona Norte do Rio. O caso aconteceu em abril, mas só agora foi divulgado.
A discussão teria começado depois que eles ajudaram duas meninas que ficaram presas no elevador. No resgate, a porta foi danificada e a diretora do colégio teria dito que os dois precisariam pagar pelo material quebrado. O agressor não concordou a decisão e acertou a vítima com um soco no rosto.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou que está acompanhando a situação de perto para que as providências sejam tomadas.
De acordo com a pasta, o agressor demonstrou arrependimento e está realizando atividades "que reforçam a cultura de paz na escola". Já a vítima faz as atividades escolares em casa. A decisão foi tomada em conjunto com o Conselho Tutelar. O colégio também recebeu ensino sobre violência em todas as turmas.
Quanto custeio do tratamento dentário do estudante agredido, a secretaria informou que ainda não recebeu notificação da Justiça. O reparo do elevador será arcado pela unidade.
"A Seeduc repudia toda forma de agressão e não compactua com qualquer tipo de violência e discriminação", infomou a pasta.
Agressão em Niterói
Um outro aluno também ficou ferido após uma grave agressão na Escola Estadual Manuel de Abreu, em Niterói. Ele precisou levar dez pontos na orelha após ser atingido por uma cadeira de ferro que foi arremessada por um outro estudante.
Sobre esse caso, a Secretaria de Educação afirmou que uma sindicância foi aberta para apurar os detalhes e todos os envolvidos já foram ouvidos. O agressor foi transferido de colégio e o Conselho Tutelar foi notificado.
A Seeduc destacou que, no último dia 15, lançou a ferramenta Registro de Violência Escolar, plataforma que compilará dados sobre agressão, bullying, racismo, furto e outras ocorrências em escolas. O objetivo é mapear ações pedagógicas que previnam tais atitudes e promovam a defesa dos direitos da criança e do adolescente, além de contribuir para a segurança em sala de aula.